Faltou um grande título para o meio-campo Tcheco

O vice-campeonato da Copa do Brasil, marcou a despedida do meio-campo Tcheco. O jogador, que já havia anunciado sua aposentadoria após a participação do Coritiba na competição, encerrou a carreira de uma maneira que não desejava: sem um título nacional para o clube e também para sua marca pessoal.

Apesar de ter se tornado ídolo do Coxa, do Grêmio e do Al-Ittihad, da Arábia Saudita, além de ter vestido as camisas de Paraná, Malutrom, Santos e Corinthians, o atleta, em 16 anos de carreira, nunca faturou um torneio de nível brasileiro. O mais próximo que ele chegou foi em 2000, quando venceu a Série C (na época módulos verde e branco da Copa João Havelange) com o Malutrom, e a Série B com o próprio Coritiba, em 2010, além de várias conquistas nacionais no mundo árabe.

Com o Al Itthad, ele ganhou todos os torneios que disputou, inclusive disputando um Mundial de Clubes, em 2005, quando sua equipe perdeu para o São Paulo nas semifinais e terminou em quarto lugar.

Aos 36 anos, Tcheco pendura as chuteiras no clube em que possivelmente tenha a maior identificação, ou pelo menos onde despontou para o futebol brasileiro. O jogador chegou ao clube em 2002 e no ano seguinte conquistou o Campeonato Paranaense de maneira invicta. Depois, ajudou a equipe a conquistar uma vaga na Libertadores no ano seguinte, deixando o clube no final da temporada e retornando apenas em setembro de 2010. No total, o meio-campista disputou 141 jogos com a camisa verde e branca, marcando 20 gols.