Além da defesa, que melhorou bastante nos últimos jogos, tendo sofrido apenas dois gols nos últimos oito jogos, o desempenho ofensivo do Coritiba tamvém vem chamando a atenção. Com 41 gols marcados em 2016, o Coxa tem o terceiro melhor poder ofensivo do Brasil, ficando atrás apenas do Grêmio, que já fez 46, e do Ceará, com 42. No quesito eficiência, porém, ninguém bate o Coxa. Em 18 partidas, a média alviverde é de 2,2 gols por jogo, superior à marca de todos os concorrentes.
Em pouco menos de três meses de temporada, o Coxa fez 60% dos gols que marcou em todo o ano de 2015, quando o time chegou a 41 bolas na rede somente em julho, na 13ª rodada do Nacional.
Desde o início deste ano, o Alviverde deu mostras de que seria um time diferente. Largou na temporada com a goleada por 4×0 sobre o Cascavel e marcou pelo menos três gols em dez oportunidades, feito que só havia alcançado seis vezes em 2015.
A fartura de gols impulsionou a arrancada recente do clube. São seis vitórias consecutivas, período em que marcou 17 vezes, quase três por jogo. Neste período, marcou ao menos dois gols em todas as partidas e fez três ou mais em quatro delas.
A boa fase é também sustentada pelos números de Kléber no ano. Apesar de desfalcar o Coxa no último confronto, ida da semifinal do Paranaense, contra o PSTC, o Gladiador já fez 12 gols em 10 jogos, números que o colocam na terceira posição na tabela de artilheiros do Brasil no ano – Rodrigão, da Campinense-PB, tem 16, e Nando, do ABC-RN, tem 14. Em 2015, por exemplo, o artilheiro da equipe no Brasileirão foi o centroavante Henrique Almeida, que marcou os mesmos 12 tentos, mas em 20 jogos.
A eficiência no ataque coritibano é comprovada pela rotatividade da artilharia. Foram 13 jogadores diferentes a balançar as redes, com destaque, além de Kléber, para o meia Juan e para o atacante Leandro, que já marcaram seis vezes cada. O meia igualou as melhores marcas da carreira em gols anotados – marcou seis tentos em 2006 e 2009, quando jogava pelo Flamengo.