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Eduardo Barroca é o novo técnico do Coritiba para 2020

Eduardo Barroca subiu o Atlético-GO para a Série A este ano. Foto: Divulgação/Atlético-GO

Eduardo Barroca é o novo técnico do Coritiba. O treinador de 37 anos aceitou a proposta coxa-branca nesta sexta-feira (20) e assume o comando do clube para a temporada 2020. Junto com ele, também chega o preparador físico Anderson Gomes.

Na última quinta-feira (19), o diretor de futebol Rodrigo Pastana se reuniu com o treinador no Rio de Janeiro para fechar os últimos detalhes da contratação.

Barroca, no entanto, nunca foi a primeira opção para substituir Jorginho, treinador que recolocou o time na elite, mas que não aceitou as cifras para a renovação de contrato.

Odair Hellmann, que foi para o Fluminense, era o preferido do G5 alviverde. A diretoria também chegou estudar uma saída caseira: a dobradinha entre o hoje auxiliar-técnico Mozart e o ídolo Alex, que seria seu assistente. A ideia não vingou.

Histórico

Natural do Rio de Janeiro, Barroca se destacou como técnico do sub-20 do Botafogo entre 2016 e 2018. Lá, conquistou o Brasileirão da categoria, outros três títulos e, ao todo, sete finais. Na sequência, foi contratado para ocupar a mesma função no Corinthians, onde ficou até abril de 2019.

Eduardo Barroca teinou a base do Botafogo por três anos e comandou o time no primeiro turno do Brasileirão. Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

Ele deixou o clube do Parque São Jorge para assumir pela primeira vez um time profissional, retornando ao próprio Botafogo. Foi demitido em outubro, após uma sequência ruim na Série A. Ao todo, foram 27 partidas, com dez vitórias, três empates e 14 derrotas.

Barroca, então, foi contratado pelo Atlético-GO apenas uma semana depois. No clube goianiense, o retrospecto foi de três vitórias, cinco empates e uma derrota, além da quarta colocação na segunda divisão e a vaga no Brasileirão 2020. O técnico optou por não permanecer no Dragão.

Estilo

O treinador é adepto do futebol ofensivo. Gosta de montar suas equipes com valorização da posse de bola e troca de passes rápidos. E com coragem para agredir o adversário.

“Eu acho que a questão de ter a bola ou não, não está ligada apenas à qualidade individual do jogador. Existe todo um sistema de engrenagem, de pensamento, de agressividade e de afinidade com os jogadores para que isso aconteça. É muito além de apenas a qualidade técnica do jogador”, resumiu o técnico, quando estava à frente do Botafogo.