Opiniões divididas

Diretoria garante Baumjohann pronto, mas Marcelo Oliveira vê alemão sem dinâmica

Segundo Marcelo Oliveira, Baumjohann está se dedicando nos treinamentos. Foto: Albari Rosa

Contratação mais polêmica do Coritiba na temporada, o meia Alexander Baumjohann vem dividindo opiniões dentro do clube. O alemão ainda não estreou pelo Coxa, mas é visto pela diretoria como a solução dos problemas de criatividade do time no Campeonato Brasileiro.

“Não tenha dúvidas, ele foi contratado para ser o meia do Coritiba. Ele tem espaço no time, foi contratado para jogar e vai jogar. É claro que é opção do técnico, não podemos forçar uma situação porque jogou no Bayern, no Schalke. Ele está brigando por uma vaga no time como todos os outros”, afirmou Ernesto Pedroso, diretor institucional do Alviverde.

O dirigente ainda garantiu que o problema de Baumjohhan foi apenas no começo, por conta da adaptação ao futebol brasileiro, mas que agora já está entendendo até a malícia daqui.

“Ele está perfeito, com o treinamento em dia. Foi difícil ele se adaptar ao toque de bola no início, o entrosamento com o time, é muito complicado. Até com a alimentação, apesar dele ter vínculos com o Brasil, é diferente numa condição de recuperação física e clínica. O brasileiro tem um toque na bola diferente, de malícia, e ele está assimilando”, completou ele.

No entanto, o meia de fato não parece estar nos planos do técnico Marcelo Oliveira. Embora tenha ficado no banco de reservas nas últimas três partidas, o alemão sequer foi cogitado para entrar em campo. Na última rodada, na derrota por 1×0 para o Atlético-GO, quem exerceu a função de armador foi o lateral-esquerdo Thiago Carleto, improvisado.

A explicação do treinador é o fato de ver o atleta com dificuldades de mobilidade e que isso está pesando na sua utilização. No entanto, ele elogiou a dedicação do meia nos treinamentos.

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“Estão me perguntado sobre ele até dentro do próprio clube. Mas o meu compromisso é com o clube. Fizemos um coletivo contra o time de São José nesta terça-feira (15) justamente para ver esses jogadores que não estão jogando. Eu estou vendo alguma dificuldade de dinâmica, de mobilidade e estou esperando essa resposta para poder utiliza-lo. Ele é muito dedicado, sério e comprometido. Mas ele está sem o ritmo técnico”, afirmou o comandante coxa-branca.

Um dos responsáveis por intermediar a vinda de Baumjohann para o Coritiba, o ex-meia Lincoln, que defendeu o clube entre 2011 e 2014 e cobra uma dívida de R$ 7 milhões na Justiça, preferiu não comentar a falta de chances do alemão até o momento.