Tão logo o técnico Dorival Júnior anunciou que não ficaria no Coritiba para o ano que vem, a diretoria já iniciou os contatos com outros profissionais para comandar a equipe em 2009. E de acordo com o coordenador de futebol alviverde, Paulo Jamelli, o novo treinador terá que ser jovem, emergente e que aceite tocar um projeto de médio ou longo prazo no Alto da Glória.

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A definição de quem substituirá Júnior não tem um prazo certo, mas a diretoria quer acabar o Brasileirão já sabendo quem estará na comissão técnica e também com o elenco formado para o ano do centenário.

“A gente queria que ele ficasse e eu acho que o Júnior seria o treinador ideal do Coritiba para o ano que vem, mas ele tem motivos particulares. Ele tem uma família, uma vida, filhos e não sei o que o levou a tomar essa atitude”, analisou Jamelli.

De acordo com ele, Júnior não citou nenhum tipo de desgaste para tomar a decisão. “Para mim ele não falou nada em desgaste e disse que era uma atitude dele. O Júnior é extremamente profissional porque poderia ficar até o final do contrato enrolando, não sei que atrito ele poderia ter tido e, em momento algum, foi falado de valor”, apontou.

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Sem Júnior, a direção começou a procurar possíveis substitutos. “Não vou falar os nomes que a gente está buscando, mas já estamos falando com alguns treinadores e nesse curto prazo já conversei com alguns e não tem lista, não tem nada disso. Vamos ter que conversar, ver a opinião geral da diretoria para chegar a um acordo salarial, que se enquadre na estrutura do clube”, destacou Jamelli.

E qual seria o perfil desse profissional? “É um treinador jovem, que tenha um projeto a longo prazo e encare a responsabilidade de comandar o Coritiba no ano do centenário”, avisou.

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No entanto, apesar de não haver pressa, o clube quer terminar o Brasileirão com esse profissional contratado. “A pré-temporada começa no dia 5 de janeiro e até lá ainda temos muito tempo, mas quero terminar o Brasileiro já sabendo com quem eu vou contar, tanto na parte de jogador, como na comissão técnica”, finalizou o dirigente.

Como não poderia deixar de ser, os primeiros nomes já começaram a pipocar nos bastidores, como o de Ney Franco, do Botafogo, Sérgio Soares, do Santo André, e Caio Júnior, do Flamengo.