Muita estrela

Craque Ruy não poderia ter estreia melhor no Coxa

Há dez dias, Ruy recebeu uma bola de Juba, deslocou Vaná e fez o gol. Não comemorou, pediu respeito dos companheiros pela atitude e mostrou respeito ao Coritiba. Era um sinal de que ele poderia voltar ao Coxa. E voltou. E na reestreia, o garoto formado no CT da Graciosa mostrou que a chance que não teve no passado não deixou cicatrizes. Se o Coxa se classificou na Copa do Brasil, deve muito ao camisa 26.

Ruy começou sem sentir a pressão que os outros jogadores alviverdes claramente sentiam. Chamou a responsabilidade, buscou o jogo. Movimentando-se o tempo inteiro, fazia com que os ataques do Coritiba passassem sempre por ele. Mais – quando o meia participava, eram os melhores momentos alviverdes. E quando foi preciso arriscar, ele arriscou. Fez o gol. ‘Fiquei muito feliz com o gol, mas o jogo ainda não acabou’, disse no intervalo.

Tinha razão. Teve gol do Fortaleza, teve a torcida tensa. Mas teve Ruy de novo, criando a jogada que acabou no gol de Rafhael Lucas. Era a confirmação do acerto de sua contratação e seu status de melhor em campo. Só que a correria do jogo levou o meia à exaustão. Ele sentia cãibras, sofria para continuar na partida. Teve que sair, lamentando porque não iria cobrar um dos pênaltis – escalado, Ruy ficou só na torcida. E viu o time se classificar e justificar a sua atuação.

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