Coxa precisa de um empate nos dois últimos jogos

O Coritiba já não tem no Couto Pereira um aliado. Após perder, dentro de casa, dois títulos seguidos da Copa do Brasil – para Vasco e Palmeiras -, o clube cumpre, atualmente, uma de suas piores campanhas como mandante, na Série A. No sábado, o time de Marquinhos Santos “ressuscitou” o Vasco da Gama e sofreu a sexta derrota, em casa, neste Brasileirão. O revés gerou protestos da torcida, que vaiou intensamente a equipe. Faltando duas rodadas, o Coxa segue num modesto 14.º lugar, ainda sob risco (mesmo que pequeno) de rebaixamento.

Isso porque o Sport derrotou o Botafogo, ontem, na Ilha do Retiro. O time pernambucano ainda pode chegar aos 46 pontos, o que obriga o Coritiba a buscar pelo menos um empate nesta reta final da competição. Na condição de mandante, o time paranaense ocupa uma posição razoável: 8.º lugar. Mas, o que chama a atenção é o número de derrotas. Apenas os times da zona do rebaixamento perderam mais, jogando em casa (Atlético-GO, 10 derrotas; Figueirense e Palmeiras, 7). Um quadro atípico no retrospecto recente do clube.

A derrota e a reação do torcedor fizeram com que o meia Rafinha desabafasse ao fim do jogo. “É preciso torcer para que o ano acabe logo”, disse o jogador. Na semana passada, após a goleada para o Corinthians, Rafinha fez restrições ao comportamento “relaxado” do grupo nos treinamentos da semana. O técnico Marquinhos Santos rebateu as declarações do atleta, lembrando que ninguém “está de férias” no Coritiba e que o grupo segue treinando normalmente. “Vamos conversar com o Rafinha, individualmente”, prometeu.

Para o treinador, o Coritiba pecou pelo excesso de ansiedade.

Uma ansiedade que certamente estará presente no dia a dia do Coxa nestas últimas semanas da temporada. No próximo domingo, o duelo será fora de casa, frente ao Cruzeiro. A última partida será em casa, contra o já rebaixado Figueirense.