No dia 24 de novembro a empresa Tietê Participações S/A, dona de 45% da área total do CT, e com quem o Coritiba firmou o contrato de aluguel, ingressou com ação judicial na 16.ª Vara Cível de Curitiba, em que cobra cerca de R$ 225 mil do clube, além do pedido de desocupação imediata do local.
Segundo a empresa, os valores cobrados são relativos a sete meses de atraso no pagamento da locação, entre maio e novembro de 2015, acrescidos de multas e juros. Apesar de firmado em 2014, ainda sob a gestão do ex-presidente Vilson Ribeiro de Andrade, o contrato foi renovado por um ano em janeiro de 2015 pelo presidente Rogério Bacellar.
Segundo o advogado Alberto Iván Zakidalski, que representa a Tietê, a empresa fez uma série de tentativas de resolver o assunto extrajudicialmente. “Se o clube não pode pagar o aluguel é melhor desocupar o imóvel”, reforçou Vilmar Silveira, presidente da empresa.
Segundo Bacellar, o Coxa contranotificará a Tietê. “Se algo não foi pago, vamos pagar”, garante o mandatário, que indica ainda que o clube passará a investir, já em 2016, na área que possui em Campina Grande do Sul. “Vamos passar a investir em algo que é nosso”, prosseguiu o mandatário.
Já o diretor executivo Maurício Andrade nega qualquer atraso nos pagamentos. “Na ação judicial eles têm direito de cobrar o que bem entenderem. O clube discorda desses valores. Não tem nada atrasado”, garantiu.
Contrato
O CT alugado em Quatro Barras disponibiliza três campos de futebol com dimensões oficiais, vestiários, lavanderia, sala de fisioterapia e musculação. Treinam no local todas as equipes de base do Coxa, desde o sub-09 até o sub-19. Caso tenha de desocupar a área imediatamente, o Coritiba informa que as categorias de base passarão a treinar no CT da Graciosa até junho, quando seriam transferidas para o novo CT em Campina Grande do Sul.