Apesar da derrota para o Corinthians na última rodada (1 x 0), o Coritiba comemora o fato de não ter se distanciado da parte de cima da tabela do Brasileirão. A atual sexta colocação, com 24 pontos, é a pior registrada na atual campanha, mas se dá exclusivamente ao bom início de competição, já que nas últimas cinco rodadas a equipe acumulou três derrotas, um empate e uma vitória. Mesmo com a acentuada queda de produção, o Alviverde permanece a cinco pontos do líder Botafogo, e a um de retornar ao G4. “Unem-se os cacos, unem-se as forças e o Coritiba vai se tornar cada vez mais forte. Por mais que tentem, o Coritiba vai se tornar cada vez mais forte em busca de seus objetivos”, afirma o técnico Marquinhos Santos.
Sábado, às 21h, o Coritiba buscará diante do Criciúma, no Heriberto Hülse, retomar o caminho das vitórias. Mas o saldo acumulado, completada a 15.ª rodada é positivo, e coloca o Alviverde, apesar da sexta colocação, como o segundo time mais regular da Série A. Até aqui, apenas o líder Botafogo figurou mais no grupo dos quatro primeiros colocados que o Coxa: 12 vezes. Sem se desgarrar dos primeiros colocados, a equipe permaneceu no grupo de acesso a Libertadores por dez rodadas tendo sido líder da competição em três delas -, deixando o G4 após a derrota para o Corinthians com um pênalti duvidoso, assinalado a favor do time paulista e a poucos minutos para o fim da partida.
Para o técnico Marquinhos Santos, mesmo com o resultado adverso a atual posição não é considerada um adeus ao G4, e sim um até breve. “A distância até o quarto colocado (Corinthians) não é tão grande, é mínima. Então nos dá a condição de ir buscar essa condição novamente. Esse é o pensamento. No momento certo o crescimento e a evolução desse grupo e isso vai acontecer”, garante o treinador.
A convicção do comandante alviverde se dá pelo desempenho apresentado diante do Timão. Na oportunidade, apesar de contar com inúmeros desfalques, o time equivaleu na aplicação tática a superioridade técnica do adversário. “O Coritiba teve uma proposta onde conseguimos anular taticamente o Corinthians, e dentro do Pacaembu, com os jogadores procurando dentro das suas características fazer determinadas funções, com e sem a bola. E tivemos a oportunidade até de sair na frente no placar. O grupo mostrou entender a filosofia de jogo que implantamos, assim como a formatação que o trabalho está sendo desenvolvido. O sentimento é de orgulho, porque em função de todas as adversidades e ausências mostrou a força do grupo, que tanto era questionada. Ninguém sai daqui com a cabeça baixa, pelo contrário”, finaliza.