Contra o tempo

Coritiba tem prazo cada vez mais curto pra acertar contratações

Foto: Albari Rosa

Já se passaram três semanas desde o último jogo do Coritiba na temporada de 2018 e, ao que parece, a montagem do elenco para o ano que vem não avançou. Desde que o novo executivo de futebol, Rodrigo Pastana, chegou ao Alto da Glória, no dia 21 de novembro, nenhum jogador foi oficialmente anunciado. Contratado com a missão de acertar nos reforços, o executivo tem encontrado dificuldades para fechar os acordos.

Com a expectativa de que o Alviverde já tivesse novos nomes neste período, até para acalmar o torcedor, frustrado pelo péssimo ano do time, as tão aguardadas novidades no Coxa ainda não chegaram.
O técnico Argel Fucks garantiu, no dia 23 de novembro, logo após o jogo contra o Fortaleza, que o Alviverde contaria com cinco ou seis reforços pontuais, que chegariam para vestir a camisa de titular.
“O primordial é termos no dia 2 de janeiro esses cinco ou seis jogadores. É para isso que estamos trabalhando. Vamos trazer estes atletas para ter um elenco forte”, disse, referindo-se à data de reapresentação do elenco para a pré-temporada.

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Porém, mesmo que o prazo citado ainda não tenha estourado, quanto mais o Coritiba demora em fechar novos contratos, mais difícil fica a negociação com atletas que se encaixem no que a diretoria busca: jogadores baratos e que correspondam em campo. Isso porque diversas outras equipes já estão à procura de peças para o elenco e saem na frente em possíveis disputas. Um exemplo disso é o mercado paulista, bem visto pelos boleiros por conta da projeção que tem o campeonato estadual. Os times do interior paulista já estão com seus elencos quase definidos e, com isso, acabam puxando o que há de melhor no mercado para o padrão Série B.

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Outros regionais também movimentam as negociações e, com isso, alguns dos jogadores inicialmente cotados para virem para o Coritiba, já estão acertados com diferentes equipes. Essa dificuldade que o Coxa tem encontrado em fechar negócios que caibam no bolso e possam ser assertivos, se deve, em partes, à imagem que o clube deixou em 2018. Foram muitas contratações e diversos atletas subutilizados. Nem todos os jogadores estão dispostos a arriscar ficar no banco de reservas. Para que aceite vestir a camisa do Alviverde, os atletas sondados precisam comprar a ideia do projeto da próxima temporada. Pastana foi chamado, também, por isso, já que conseguiu trazer ao Paraná Clube de 2017 profissionais que foram decisivos e que, principalmente, compraram a ideia do Tricolor. Agora, Pastana precisa fazer o mesmo no Verdão. O tempo está passando e o Coritiba vai precisar correr contra o relógio para que, desta vez, o projeto do acesso à Série A seja concluído com sucesso.

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