Depois do trágico 6 de dezembro de 2009, o Coritiba volta a se encontrar com o Fluminense no Couto Pereira, também pelo Campeonato Brasileiro, mas esperando viver uma nova história.
O técnico e a maioria dos jogadores são outros, mas aquele empate (1×1) amargo diante dos cariocas está na lembrança dos torcedores e marcará de uma maneira ou de outra a partida de sábado, às 18h30, no Alto da Glória.
No entanto, o Coxa quer encarar o confronto sem traumas, porque precisa vencer para se recuperar na competição diante de uma equipe que é a atual campeã nacional.
“É um jogo que pode relembrar uma ação negativa da torcida naquela circunstâncias, mas hoje é outro momento, outra realidade, o Coritiba se fortificou, se reorganizou, conquistou títulos, o Fluminense conquistou o Brasileiro e, como o Coritiba, quer chegar a uma Libertadores”, avalia o meia Tcheco, que viu tudo de longe, mas sabe que é inevitável relembrar aquela partida. “Vai haver assunto sobre aquele jogo, aquela situação, mas hoje as equipes se encontram muito bem e não deixa de ser uma lição para todos os clubes também”, pondera.
Em campo naquele dia, o zagueiro Pereira quer esquecer o que passou. “É mais um jogo. Difícil, é uma grande equipe, mas precisamos mais uma vez fazer o dever de casa. Acho que é um jogo normal. O Fluminense conquistou o Brasileiro, nós conquistamos a Série B”, analisa.
Por isso, para ele muita coisa mudou. “São duas grandes equipes e não tem que se reduzir um confronto como esse numa partida só, que foi decisiva e que passou. Agora é outra situação, outra história. Esperamos fazer um bom jogo e fazer a lição de casa, porque precisamos”, diz o defensor.
É essa conversa que o técnico Marcelo Oliveira avisou que vai ter com jogadores no trabalho de hoje no CT da Graciosa. “Não me importa muito isso. É uma nova história e a preocupação é com o bom time do Fluminense e a possibilidade que a gente tem de recuperação e criar uma situação nova no campeonato”, destaca o treinador.
Para o atacante Anderson Aquino, não dá para comparar os momentos. “É outra história, estamos em 2011 já. São situações diferentes, times diferentes, jogadores diferentes também e vai ser um grande jogo, difícil”, avalia.
De qualquer forma, o avante espera o apoio exemplar da torcida como tem sido desde o retorno ao Couto, após a suspensão. “A torcida, independente[mente] do momento, vai nos apoiar sempre. Tem sido assim desde o ano passado e tenho certeza que eles confiam no nosso time”, finaliza Aquino.



