Coritiba muda política para não perder revelações

Em meio à temporada de renovações de contrato, o Coritiba muda a política de negociação para não perder mais jogadores. A idéia é assinar com os atletas que interessam ao clube por três anos e evitar que revelações como o atacante Keirrison avise seis meses antes que não fica no Alviverde.

A situação já pode ser repetida com o meia Marlos e outros podem seguir o mesmo caminho, como o volante Rodrigo Mancha e o lateral-direito Arílton. Por isso, para ficar no Alto da Glória, a diretoria está oferecendo vínculos vantajosos com salário progressivo.

“Desde que eu cheguei aqui, os jogadores que vieram por empréstimo eram sempre no mesmo molde, casos do Michael, do Alê, do Guaru. São contratos de três anos e o Coritiba só tem no final do empréstimo a opção de compra. Então esses contratos já estão negociados, o passe já está estipulado, a progressão (salarial) já está feita e é esse modelo que a gente quer fazer”, avisa o coordenador de futebol Paulo Jamelli.

Segundo ele, essa medida é para evitar perdas como a que vai acontecer com o K9. “Para não ter esse problema que a gente teve com o Keirrison, está tendo com o Marlos e com outros jogadores que fizeram um contrato muito curto”, explica.

Para ele, somente assim é que o clube pode se preparar melhor para as próximas temporadas, sem tantos jogadores em fim de contrato ao mesmo tempo.

“Todo mundo sabe que faltando seis meses para encerrar o contrato, o jogador pode assinar um pré-contrato com alguém. A gente está procurando evitar isso e tirar esse problema para os próximos anos e ter uma base forte, uma estrutura muito forte e mudar o mínimo possível. Ir contratando e negociando jogadores pontuais”, justifica o dirigente.