Página virada!

Coritiba muda planejamento e espera trazer torcida pra perto novamente

Samir Namur espera contar com o apoio da torcida. Foto: André Rodrigues.

Ano novo, vida nova, mas velhas responsabilidades e uma pressão ainda maior para o Coritiba na temporada de 2019. O desafio para o presidente Samir Namur e a diretoria alviverde será muito grande. Houve uma queda de orçamento significativa de praticamente 50% com relação ao ano passado. Por isso, diretrizes adotadas em 2018 mudaram para iniciar esta temporada e, já conquistar o Campeonato Paranaense e tentar trazer o torcedor de novo para o Couto Pereira é um dos objetivos do Verdão, já que somente assim, conseguirá aumentar sua receita com novos associados.

“No nosso entendimento, a importância do Paranaense é muito grande. A gente estreia dia 20 com o objetivo de conquistar o título. Por isso, a gente pretende estrear com time praticamente pronto. Não é nenhuma novidade o Coritiba ganhar o Paranaense e os sócios darem a resposta. Aconteceu em todos os anos que o clube ganhou o Estadual. Além disso, você inicia o Brasileiro com outro ânimo, outra moral. Uma coisa ajuda a outra e por isso o Coritiba vai jogar o Paranaense para ser campeão esse ano”, garantiu Namur.

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Segundo o cartola, o Coritiba terminou a última temporada com pouco menos de 11 mil associados. A meta é conseguir aumentar esse número e potencializar as receitas. Segundo ele, o clube pretende lucrar cerca de R$ 13 milhões com seu quadro associativo, ou seja, quase 30% do orçamento total do Coxa na temporada de 2019.

Mas conseguir o número esperado de sócios vai depender muito do desempenho do Coritiba em campo. Por isso, houve uma mudança no planejamento para o início da temporada de 2019. Ao invés de investir mais nos jogadores da base, o clube foi ao mercado e já contratou seis atletas. Pelo menos mais quatro novos reforços devem ser confirmados nos próximos dias. Reformulação que norteia a estratégia do Verdão para ter um ano melhor em 2019.

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“No ano passado quebramos vários paradigmas. Cumprimos o orçamento, não demos autonomia para um diretor, valorizamos os profissionais da casa e usamos maciçamente os jogadores da base. Mas foi tudo ao mesmo tempo. No ano passado iniciamos o Paranaense com duas contratações. Neste ano serão oito ou nove. Mostra uma espécie de revisão de conceito. Não que os conceitos tivessem errados, mas era um momento delicado de colocar todos eles ao mesmo tempo”, admitiu o cartola.

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O futebol do Coritiba agora está nas mãos do Executivo de Futebol Rodrigo Pastana e do técnico Argel Fucks. Os dois estão à frente dos novos reforços contratados ou que estão para chegar para o clube. A folha de pagamento caiu em 50% e com o elenco, o dirigente terá cerca de R$ 1 milhão por mês para tentar fazer do Coxa um dos times que vai subir à Série A de 2020.

“A redução do orçamento interfere na mesma proporção na folha do elenco profissional. O Pastana, em dois trabalhos dele que ele conseguiu o acesso no Criciúma e Figueirense, ele conseguiu montar times com folhas menores que essa. O trabalho é muito difícil, será muito difícil, mas ele já conseguiu o objetivo com folhas menores, o que talvez explique muito o que porque que ele está hoje aqui”, concluiu Namur.

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