Na história

Coritiba aposta em gringos; relembre três que se destacaram e três que foram ‘fiasco’

Struway (à frente) é um dos gringos mais lembrados pelo torcedor do Coxa. Foto: Divulgação/Coritiba.

Sob o comando de Paulo Pelaipe no departamento de futebol, o Coritiba tem apostado em jogadores gringos. Até o momento, três atletas foram confirmados pela diretoria, sendo que dois deles já estrearam: o paraguaio Ramon Martínez e o argentino Martín Sarrafiore.

O técnico Jorginho aguarda ainda pelo argentino Ezequiel Cerutti, que deve desembarcar no Alto da Glória até o final do mês. A Tribuna do Paraná relembra abaixo alguns gringos que se destacaram e outros que não deixaram saudades pelo Coxa.

Eles deixaram saudades

1 – Dreyer

O volante argentino Dreyer foi o gringo que mais jogou e o que mais marcou gols com a camisa do Coritiba. Foram 132 partidas no total, 17 gols marcados e cinco títulos conquistados: quatro taças do Campeonato Paranaense e o Torneio do Povo.

Ele desembarcou no Coxa em 1972 e ficou quatro temporadas no Alto da Glória.

Recentemente, Dreyer foi homenageado pelo Coritiba. Foto: Divulgação/Coritiba.

2 – Struway

O paraguaio Struway é um dos gringos mais lembrados pela torcida do Coritiba. O meio-campista vestiu a camisa do Coxa no final da década de 90 e foi um dos líderes do elenco que ficou entre os oito melhores do Brasileirão de 1998.

Pelo Verdão, o paraguaio disputou 79 jogos e um ficou eternizado na memória do torcedor. Diante do São Paulo, em 1998, Struway fez o gol da vitória com uma bela trivela.

3 – Aristizábal

O atacante colombiano Víctor Aristizábal foi a principal contratação do Coritiba em 2004 para a disputa da Libertadores. Com 32 anos na época, o jogador vinha com credenciais de ter jogado por uma década na seleção colombiana – disputando duas Copas do Mundo.

Antes de vestir a camisa alviverde, havia passado por outras equipes do futebol brasileiro, como São Paulo, Santos e Cruzeiro. No Coxa, foram 37 partidas e 13 gols marcados. O colombiano até teve um início animador pelo Verdão, com a conquista do Campeonato Paranaense, mas as lesões acabaram atrapalhando sua sequência no clube.

Aristizábal teve bom início no Coritiba, mas conviveu com lesões. Foto: Pedro Serápio/Arquivo.

Bônus polêmico

O zagueiro que virou ídolo

O zagueiro argentino Sergio Escudero é lembrado por muitos torcedores do Coritiba. Em dois anos pelo Coxa – 2012 e 2013 -, o gringo mostrava muita raça e pouca técnica.

Mas, o que mais chamou a atenção mesmo foi uma declaração que o argentino deu a um torcedor do Athletico em suas redes sociais em 2013. O famoso “fodaçe porco” virou até faixa no Couto Pereira.

Escudero ficou famoso no Coritiba por polêmica com torcedor do Athletico. Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Tribuna do Paraná.

A torcida prefere esquecer

1 – Alexander Baumjohann

O alemão Alexander Baumjohann foi contratado pelo Coritiba em 2017 por intermédio do ex-Coxa Lincoln, seu empresário na época. A contratação foi cercada de dúvidas, já que o meio-campo não atuava havia mais de um ano.

Baumjohann havia disputado pouco mais de 30 partidas em quatro temporadas e convivia com diversas lesões. E não deu outra. O alemão disputou apenas dois jogos pelo Coritiba, não renovou contrato e acabou acionando o clube na Justiça.

Baumjohann fez apenas dois jogos pelo Coritiba. Foto: Albari Rosa/Arquivo.

2 – Raúl Iberbia

Na temporada de 2013, o Coritiba acertou com o argentino Raúl Iberbia. O lateral-esquerdo durou menos de um ano no clube. O atleta veio do Estudiantes como uma aposta e não vingou.

Foram apenas seis jogos disputados – quatro pelo Brasileirão e dois pela Sul-Americana -. Na temporada seguinte, o gringo não chegou a ser relacionado nem para o Paranaense e se despediu em junho.

Raúl Iberbia não deixou saudades. Foto: Bruno Covello/Arquivo.

3 – Esmerode

O zagueiro uruguaio Antonio Esmerode foi contratado em 2004 para liderar o sistema defensivo do Coritiba na Libertadores. E o cara conseguiu fazer apenas um jogo pelo Verdão.

Foi o confronto frente ao Sporting Cristal, no Peru. Na ocasião, o Coxa foi derrotado por 4 a 1 e o zagueiro falhou em dois gols. No fim, acabou tendo o seu contrato rescindido em apenas seis meses.

Esmerode foi vilão em Lima. Foto: Valterci Santos/Arquivo.

Bônus polêmico

O Messi peruano

O atacante Raúl Ruidíaz já foi carrasco da seleção brasileira na Copa América de 2016. Mas, quando passou pelo Coritiba, em 2012, não deixou um pingo de saudades.

Conhecido como “Messi peruano”, o atacante fez apenas 12 jogos pelo Coxa, somente um como titular, e não balançou as redes.

Raúl Ruidíaz não correspondeu às expectativas. Foto: Arquivo.

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