O Coritiba joga hoje, às 17h, contra o Fluminense, a partida que define sua permanência no Brasileirão. Em pleno ano do centenário, que começou com promessas de títulos e manutenção da grandeza do clube, a única decisão a ser disputada no Estádio Couto Pereira é contra o rebaixamento.
Depois de perder fora de casa para Santos (4 a 0) e Cruzeiro (4 a 1), o clima é de tensão no Alto da Glória. Os torcedores compraram todos os 35 mil ingressos para a partida, mas pedem respeito e prometem cobranças no caso de tragédia.
Sabendo da cobrança e da responsabilidade para o duelo, jogadores e comissão técnica prometem dar o máximo para manter o Coxa na elite do futebol brasileiro.
“Vai ser para nós uma final de campeonato. Comecei minha carreira no clube, estava no Coritiba quando o time disputou a 2.ª divisão (2006 e 2006) e vou fazer de tudo para ajudar a mantê-lo na Série A do nacional”, ressalta o meia Pedro Ken, praticamente de malas prontas para Minas Gerais, onde deve defender o Cruzeiro a partir de 2010.

Questionado sobre seu interesse pelos jogos dos rivais (Botafogo x Palmeiras e Internacional x Santo André), que podem salvar o Coxa do rebaixamento mesmo com a derrota, Ken responde prontamente seu desinteresse. “Prefiro nem saber dos resultados. Nós dependemos apenas da gente e vamos jogar para vencer”, afirma.
O zagueiro Jeci, recém integrado ao time depois de lesão no último domingo contra o Cruzeiro, diz que só de pensar no jogo de hoje anda tendo noites mal dormidas. “Fiz de tudo pra voltar, entrarei em campo e pretendo sair dele com um resultado que dê férias tranquilas”, conta.
Além de ter optado pela entrada de Marcos Aurélio, no ataque, Ney Franco faz questão de ressaltar a importância da escalação do argentino Ariel para a partida. “A presença dele dá outra cara ao time. Ele é que dá o último toque para dentro do gol, que tromba na defesa e que faz a torcida crescer e empurrar o time”, explica.
Trabalhar o relacionamento de paixão dos torcedores pelo Verdão com os jogadores também fez parte dos planos de Ney Franco. “Peço (aos atletas) o mesmo carinho e apoio que a torcida mostrou ao grupo até agora, pois toda essa energia auxilia muito. Temos 90 minutos para decidir”, finaliza.




