Se o Palmeiras vem de São Paulo de cabeça quente, por causa das polêmicas e das provocações que enfrentou no clássico contra o Corinthians, domingo, não vai encontrar respaldo no Alto da Glória.

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O Coritiba está zen para receber o adversário, amanhã, no jogo de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil. A calma, prega o técnico Marcelo Oliveira, deve prevalecer Couto Pereira para que o Coxa possa ampliar a incrível marca de vitórias, que já chegam a 23.

Por isso, Marcelo Oliveira usou de toda a mineirice para evitou fazer qualquer brincadeira com o apelido do clube paulista, Porco, bastante apreciado na culinária das Alterosas.

“Não vou falar sobre isso porque às vezes uma brincadeira se torna uma coisa como uma declaração de rivalidade ou qualquer coisa semelhante em relação ao jogo”, desconversa o treinador.

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Para ele, o jogo é muito importante e precisa ser jogado na bola. “Temos um grande respeito pelo Palmeiras, pela sua tradição, pela camisa e pelo comando que tem. A gente vai estar aqui se preparando bastante para fazer um grande jogo”, aponta o treinador.

Mas um tutu à pururuca ele gosta. “Não só esse, mas outras variedades de comida. A culinária mineira é bastante variada”, exalta Marcelo. Comida à parte, além de possíveis resquícios da bronca com os corintianos, outra preocupação é o jogo duro dos palmeirenses.

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No clássico paulista, Danilo foi expulso por um carrinho frontal em Liédson. “Já conheço o Danilo, fiz a minha base toda com ele (no Paulista) e já sei como ele é e como ele joga. Estou tranquilo, não tem problema nenhum. Ele batendo e a gente ganhando o jogo é o que importa”, diz o meio-campo Davi, que elogia o ex-companheiro: “É um grande jogador, muito gente boa, mas quinta-feira (amanhã) vai dar Coritiba.”

A provocação de leve de Davi não faz coro com Marcelo, que evitou também polemizar sobre um possível menosprezo de Luís Felipe Scolari quanto ao recorde de vitórias seguidas.

“Eu não ouvi ele dizendo isso e não quero entrar absolutamente nessa seara. Isso não faz parte dos meus princípios”, diz o treinador. Mesmo assim, ele não deixa de dar uma cutucada no adversário. “Jogamos contra os adversários que tínhamos para jogar. Não dava para jogar com Linense, Noroeste, nem com Bragantino ou Paulista. Tínhamos que jogar aqui, fizemos o nosso melhor e vamos tentar fazer no jogo [contra o Porco] também”, finaliza o treinador.