Foram rompidas todas as relações entre Coritiba e Império Alviverde. Os integrantes da organizada foram classificados pelo presidente Jair Cirino como responsáveis pelo tumulto de domingo e com isso deixarão de receber uma série de regalias, que segundo integrantes da própria organizada, eram oferecidas pelo Coxa.

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“Representantes da nossa bateria pagavam apenas R$5 o ingresso, mas antes a carga era consideravelmente maior”, disse um jovem que pediu para não ser identificado. Ele também afirmou que a diretoria ajudou nas despesas em diversas caravanas, entre elas contra o Cruzeiro.

O presidente da Império, Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio, confirmou o subsídio e disse não ser exclusividade de sua torcida. “Nós ganhávamos 150 ingressos, mas levávamos mais de 10 mil ao estádio. E as outras torcidas que apoiaram a candidatura dele, não levam nem 50 pessoas para as arquibancadas e ganham 100 ingressos?”, questionou.

Luiz Fernando disse não se importar com a quebra de vínculo com o Cirino. “Ele, Cirino, levou o Coritiba para a 2.ª divisão. Não tomou providências corretas apenas por já saber que o Verdão ia cair. Fica falando da torcida pra tirar a culpa de suas costas”, contesta.

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Segundo Papagaio, ao invés de generalizar torcedores organizados, Cirino deveria explicar questões mal resolvidas no clube para todos os coxas. “Já que ele fala de transparência, quero saber a razão de pagar 38% das mensalidades do Eternamente Coxa para uma empresa terceirizada. Quero saber quais os contratos com a BMG. Saber o que levou ele a vender 100% dos direitos do Henrique, quando o aconselhamos a vender metade. Quem ganhou com isso foi a Traffic, não o Coritba. Ou seja, ele quer desviar apenas as atenções”, ressalta.