É hoje o grande dia. A partir das 21h50, quando a bola rolar no Couto Pereira, o Coritiba vai tentar consertar o erro do ano passado, quando deixou o título da Copa do Brasil escapar por pouco dentro de casa. Agora, contra o Palmeiras, a situação é um pouco mais complicada. Como perdeu por 2 x 0 o primeiro jogo, na Arena Barueri, o Coxa precisa vencer por, no mínimo, três gols de diferença ou por um novo 2 x 0 para levar a decisão para os pênaltis.
Uma missão árdua, mas que não tira a confiança do grupo e o gostinho de se vingar do vice-campeonato de 2011, quando viu o Vasco fazer a festa. “Ano passado deu na trave e estamos engasgados. A desvantagem agora é um pouco maior, mas este jogo vai ser uma guerra. Vamos buscar o resultado a todo momento”, disse o volante Willian, um dos remanescentes daquela decisão.
O motivo de tanta confiança é justamente o Couto Pereira. Dentro de casa, o Alviverde tem sido imbatível na competição. A derrota maism recente aconteceu em 2010, para o Avaí. Agora, em 2012, foram cinco jogos e cinco vitórias, todas por dois ou mais gols de diferença -resultados que serviriam hoje. “O que nos faz acreditar é a força do grupo e o retrospecto dentro de casa. Nossa equipe está focada e acredito que vamos conseguir este resultado”, apontou o volante Gil. “Dentro do Couto existe uma mística, é inexplicável. O time se transforma. Os resultados que conseguimos aqui também animam”, afirmou o volante Sérgio Manoel.
Porém, para isto, o time vai precisar marcar os gols que tanto fizeram falta em Barueri, mas sem descuidar da marcação. Algo que foi muito cobrado ao longo da semana, para que os erros não se repitam desta vez. “Em se tratando de uma final, não podemos vacilar em nenhum momento. Cobramos o setor ofensivo e defensivo, porque tomamos gol que não deveríamos ter tomado. Mas trabalhamos muito estes dias para chegarmos no jogo e não falharmos”, apontou Willian.
Apesar do mau aproveitamento dos últimos jogos, o técnico Marcelo Oliveira acredita que, diante da torcida, o sistema ofensivo não vai deixar a desejar. “Nosso retrospecto aqui é excepcional. Não chegamos até aqui por acaso”, destacou o treinador.
