Na véspera de seu compromisso mais decisivo nesta temporada, o Coritiba luta para driblar a ansiedade. Afinal de contas, o elenco sabe que qualquer resultado que não seja uma vitória diante do São Paulo, amanhã à tarde em Itu, no interior paulista, pode não ser suficiente para a permanência na Série A. E dois jogadores, em especial, levam consigo uma motivação extra na bagagem. Figuras primordiais para que a equipe obtenha êxito, o goleiro Vanderlei e o meia Alex nunca perderam para a equipe paulista pelo Brasileiro, na era dos pontos corridos.

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Contratado em 2007, desde a época em que dividia a tarefa de resguardar a meta alviverde com Edson Bastos, Vanderlei acumula um bom retrospecto pessoal contra o São Paulo. De lá pra cá o jogador atuou em cinco partidas como titular, das quais venceu duas e empatou três. E os motivos para Vanderlei, que recentemente teve seu contrato ampliado por mais três temporadas, em fechar o gol e ajudar o time a se livrar do rebaixamento vão além do fato de não conhecer a sensação de ser derrotado pelo tricolor paulista. Com sete anos de casa, amanhã, assim que pisar no gramado do estádio Novelli Júnior, em Itu, o goleiro alcança a marca de 249 jogos pelo clube, igualando a marca estabelecida pelo lendário ponta-de-lança Dirceu Krüger nas décadas de 1960 e 1970, como o nono atleta que mais vezes vestiu a camisa alviverde. ‘São marcas importantes, números pessoais que satisfazem qualquer atleta. Fico feliz por isso, mas ao mesmo tempo nesse momento meu foco e de toda a equipe, é ajudar o Coritiba nesta última rodada do Brasileiro, que é importante demais para a gente’, afirma.

Assim como Vanderlei, Alex é igualmente vitorioso quando o adversário em questão é o São Paulo. Apesar de ter atuado poucos anos no futebol brasileiro a partir de 2003, ano em que o sistema de pontos corridos foi implementado, contando sua passagem por Cruzeiro em 2003 e 2004, e a atual temporada, pelo Coxa, o jogador venceu três vezes os paulistas e empatou outras duas. Diferenciado, Alex minimiza os números, e garante que a motivação para a partida de amanhã é a mesma de sempre: pelo prazer de jogar futebol. ‘Minha motivação é a de sempre, é de jogar bola. Só estou jogando bola até hoje porque me mantenho motivado. Vou pro jogo com essa ambição, de fazer um bom jogo e dentro das minhas qualidades ajudar o grupo. Existe a possibilidade da permanência, que é a vitória no domingo, e é atrás disso que nós vamos’, disse Alex.

Por outro lado, o técnico interino Tcheco não guarda boas recordações. De 2006 a 2012, ainda defendendo o Grêmio e o próprio Coritiba, Tcheco esteve em campo 7 vezes contra o São Paulo, perdeu quatro, empatou duas e venceu apenas uma.

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