O clima no Coritiba não é dos melhores. Diante de um cenário tão negativo, com perdas dentro e fora de campo, a tensão fica aparente no Alto da Glória. Nas entrevistas concedidas pelo clube à imprensa, por exemplo, fica claro que o ambiente é de apreensão e seriedade. Isso porque depois de um 2018 decepcionante, o Alviverde seguiu sem bons resultados no início de 2019.
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Até o momento, o Coxa já acumulou uma desclassificação ainda na primeira fase da Copa do Brasil, diante da URT-MG, e a perda do título do primeiro turno do Campeonato Paranaense para o Toledo. Fora de campo, a crise segue se agravando, com o demissão de Argel Fucks e a lesão do goleiro Wilson, que ficará cerca de dois meses sem atuar.
Até mesmo no tom de voz baixo, no rosto mais fechado e no cuidado com as palavras durante as coletivas é possível sentir o desgaste psicológico que vivem dirigentes, comissão técnica e jogadores. Na última quarta-feira (27), por exemplo, o volante João Vitor concedeu entrevista e aparentemente abatido pelos recentes resultados do time, chegou a comentar que não havia palavras para expressar o momento conturbado.
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“Não tem muita coisa a falar. Quando a gente não consegue os objetivos que são determinados, não adianta vir aqui com desculpas. O que tem que acontecer é todo mundo continuar trabalhando da mesma maneira, com a mesma entrega”, explicou.
O técnico recém-contratado Umberto Louzer é o único que, chegando de fora, esboça um sorriso. O treinador sabe dos desafios técnicos e psicológicos que terá pela frente para mudar o panorama do time. Na apresentação oficial do comandante do Coritiba, realizada na última segunda-feira (25), Louzer prometeu trabalhar para fortalecer seu grupo.
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“Entendo que é dever do treinador potencializar as capacidades do atleta. A gente vai procurar fazer isso no dia a dia, identificando essas carências para que a gente possa dar uma segurança aos atletas”, finalizou.
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