Bom trabalho leva Marquinhos Santos ao “G4” dos técnicos

Após a vitória por 1 x 0 sobre o Atlético-MG, no domingo passado, o Coritiba, se não matematicamente, pelo menos em termos de probabilidade já se livrou de qualquer ameaça de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Uma tranquilidade que só se materializou graças à chegada de Marquinhos Santos.

Desde que o treinador assumiu o comando da equipe, o Coxa, de 36 pontos disputados, conquistou 23. Em 12 jogos, foram sete vitórias, dois empates e três derrotas. Um desempenho que coloca o Alviverde em terceiro lugar na classificação do segundo turno (26 no total) e o técnico como o segundo melhor do Brasileirão, em termos de aproveitamento.

Com 63,8% dos pontos somados, Marquinhos fica atrás apenas de Abel Braga, que é o líder do campeonato com o Fluminense. Porém, fica à frente de Cuca (Atlético-MG) e Vanderlei Luxemburgo (Grêmio) que comandam dois times que já estão garantidos na Libertadores. Ou seja, se dependesse só do aproveitamento do seu técnico, o Coritiba estaria na zona de classificação para o torneio continental.

Mesmo comparando com outros treinadores que assumiram seus times no decorrer do Brasileirão, e também tem bons aproveitamentos – casos de Ney Franco, do São Paulo; Jorginho, do Bahia, e de Sérgio Guedes, do Sport -, Marquinhos Santos segue com uma campanha excelente. Apesar disso, ele divide os méritos com toda a comissão e elenco e aponta o trabalho diário como o responsável por estes números. “O dia a dia intenso, a entrega fora do treinamento, observando os nossos jogos e os dos adversários, tem nos ajudado com dados para que tenhamos condição de fazer esse trabalho de evolução dentro da equipe”, declara.

Na história

O aproveitamento de Marquinhos Santos neste começo de carreira é tão bom que já o coloca no hall dos melhores treinadores da história do Coritiba, em desempenho. Se somar o jogo que ele comandou a equipe no Paranaense 2010, o treinador, em 13 partidas, soma oito vitórias, dois empates e apenas três derrotas. Um aproveitamento de 66,6%, que só o deixa atrás de Felíx Magno, técnico nas décadas de 1940 e 1950, que teve 70% de aproveitamento.