Bilu já está recuperado e quer um lugar no time alviverde

Depois de dois meses em recuperação no CT da Graciosa, o meia Bilu finalmente pôde ser apresentado como jogador do Coritiba. Indicado pelo técnico Dorival Júnior, o atleta conseguiu entrar em forma, foi aprovado nos exames médicos e acertou até o final do ano. E, aos 33 anos, ele chega sonhando alto.

Para Bilu, o Coritiba tem tudo para lutar por uma vaga na Copa Libertadores da América do ano que vem, mas também tem que pensar no título do Brasileirão. “Eu acredito que, pela qualidade do grupo, dá para a gente conquistar uma vaga na Libertadores e, depois, buscar o título”, disse.

Será muita coisa para o Alviverde? “Temos que sonhar e acreditar porque no Brasil não vejo nenhum clube diferenciado acima do Coritiba e está todo mundo nivelado”, justifica.

Além disso, para ele, o Coxa tem tradição e precisa sonhar alto mesmo e ele chega para entrar entre os 11.

“É um time de tradição, grandes jogadores já vestiram essa camisa e a expectativa é a melhor possível. A partir do momento em que estiver treinando de igual para igual com meus companheiros, será uma briga saudável em busca de ser titular, pois este sempre é o meu objetivo, em todos os clubes que passei”, avisou.

No Alto da Glória, a adaptação vem sendo boa, principalmente pela indicação do técnico Dorival Júnior.

“Ele me conhece muito bem, sabe quais são as minhas características, onde pode me usar na equipe e isso ajuda. Ele me ligou, perguntou se queria vir para cá e terminar a recuperação, porque quando estivesse tudo certinho poderia sentar com a diretoria e assinar um contrato. Eu aceitei e estou muito feliz”, revelou.

Na próxima semana, Bilu garante que já poderá trabalhar com bola. “Estou trabalhando fisicamente e a partir da semana que vem quero estar à disposição do treinador para jogar”, projetou.

E o apelido de Bilu? “Esse Bilu é antigo demais. Quando era criança tocava aquela musiquinha lá (Bilu tetéia, eternizada por Sérgio Mallandro) e eu começava a dançar e pegou. Meu pai colocou e aí já era. Minha mãe me chama por Luciano, mas a maioria dos colegas me chamam de Bilu”, explicou.

No entanto, teve até presidente de clube que tentou mudar. Tentou. “O presidente do Goiás uma vez tentou mudar, me pediu para mudar para Luciano, falei que tudo bem, mas durou uma semana e não deu certo”, relembrou.