Ariel Nahuelpán quer um lugar no time alviverde

Não vai ser por falta de comunicação que o atacante Ariel Nahuelpán vai deixar de fazer bonito no Coritiba. Isso porque ele já arranha o português. “Mais ou menos, me defendo”, avisa o argentino. Se ele já consegue desenvoltura na resenha com os companheiros, agora só espera um aceno do técnico Dorival Júnior para poder fazer a estréia como titular.

No momento, isso não deve acontecer, mas o gringo garante que já está em plenas condições de jogar. E pode até ser ao lado de Keirrison, já que ele diz que não haveria problema nenhum em jogar ao lado do artilheiro alviverde.

“Sempre espero a oportunidade, estou trabalhando muito para ser titular, mas isso depende da comissão técnica e espero uma chance”, aponta Nahuelpán, de 20 anos. Ele já está no clube há dois meses, vem se adaptando bem, mas só entrou em dois jogos e já no finalzinho.

Por isso, a busca por mais espaço na equipe. “Todos os dias melhoro um pouco mais, tento ser sempre profissional para fazer o melhor e dar o máximo. Quero jogar e render o máximo para a equipe”, diz o atacante, que disputou a Segundona do país vizinho pelo Nueva Chicago antes de desembarcar no Alto da Glória.

A torcida, no entanto, espera ver Nahuelpán atuando como titular o quanto antes. “Entrar jogando seria muito lindo, mas são 35 profissionais aqui na equipe e cada um espera a oportunidade e tenho que tratar de servir à equipe”, pondera o jogador.

Por enquanto, ele sabe que a disputa é dura e precisa um pouco mais de rodagem para ser titular. “Pretendo jogar mais, tratar de somar mais minutos”, projeta. Mas haveria problema de jogar junto com Keirrison? “Não, nenhum problema, ele é muito bom jogador, é muito inteligente para jogar e creio que não teria problema e com os outros jogadores tampouco”, destaca.

Problema que ele também não está tendo nesses primeiros meses no Brasil. “Não é fácil vir da Argentina, mas sempre tem que estar preparado para tudo. Isto é o meu trabalho, é um esporte muito lindo e cada um faz o que gosta e trata de fazer o melhor, mas a adaptação até agora está muito boa”, garante.

E para ajudar, parte da família está junto com ele. “Tenho minha família aqui, minha filha, minha mulher, e isso influi bastante na adaptação. Estou muito bem com os companheiros, com a comissão técnica, com o clube, muito contente e muito feliz de estar aqui”, aponta.

O maior problema, no momento, é aturar a gozação dos companheiros durante os treinamentos. “Me chamam de maricón, é muita maldade, mas eles são bons. Eu também os chamo de maricón”, ri Nahuelpán.