Apesar da situação, Vilson Ribeiro prega calma no Coxa

Apesar do desempenho preocupante do Coritiba, no Brasileiro, o presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade, mostra-se otimista com a recuperação do time no campeonato. O dirigente coxa-branca se disse “tranquilo” em relação ao futuro da equipe e tratou de aliviar a pressão sobre Marcelo Oliveira, cujo trabalho vem sendo questionado pela torcida. “Eu estou tranquilo. No ano passado na 16.ª rodada enfrentamos esta mesma situação. Tínhamos 18 pontos, três a mais que hoje, nos recuperamos no segundo turno e terminamos em quinto lugar, quase conquistando uma vaga para a Libertadores” argumentou.

O Coxa é o 15.º colocado na classificação, com 15 pontos, e vem de três derrotas seguidas no campeonato, algo raro sob o comando de Marcelo Oliveira. Para o presidente, no entanto, alguns fatores inesperados contribuíram para o mau momento do time. “O trabalho está sendo feito. Claro que este ano temos um complicador, tivermos muitas contusões, mas, aos poucos, os titulares estão voltando e acredito que vamos nos recuperar. Depois, temos perdido alguns jogos pelo fator de sorte-azar. Contra o Corinthians, por exemplo, ninguém esperava aquele gol no fim do jogo. Mas futebol é assim”, ponderou.

O dirigente procurou amenizar as críticas de torcedores a Marcelo Oliveira e reafirmou sua confiança no trabalho de treinador. “A pressão é normal. O torcedor é seletivo, só lembra das derrotas e esquece das vitórias que tivemos. No Coritiba, as pessoas estão mal-acostumadas com as vitórias”, declarou. Apesar de reconhecer que “treinador não tem estabilidade de emprego”, o mandatário coxa-branca garantiu que avaliação da diretoria sobre o desempenho do técnico é positiva. “Nós temos que analisar o trabalho como um todo e o Marcelo realiza um bom trabalho. Não são três derrotas que irão mudar a avaliação sobre o treinador. Ele não pode ser culpado pelos maus resultados, num momento em que o time tem sete desfalques”, justificou.

Por fim, Vilson Ribeiro de Andrade deu um recado: opiniões externas não terão influência na hora de definir a situação do treinador. “No Brasil existe esta cultura de se trocar treinador a toda hora. Agora, eu não conheço a fórmula do sucesso, mas a do insucesso eu conheço muito bem, que é tentar agradar todo mundo”, comentou.