Alviverde sofre derrota na Justiça do Trabalho

A Justiça do Trabalho não acatou o pedido de liminar do Coritiba para que o atacante Ariel cumpra o contrato de cinco anos que está assinado, mas a questão ainda não foi definida.

Em despacho, a juíza Gezyra Medeiros da Hora, da 11.ª Vara, negou o pedido do clube, mas irá marcar uma data para que as duas partes compareçam e se expliquem.

“A juíza quer ouvir a outra parte em data a ser definida”, apontou Gustavo Nadalin, diretor jurídico do Alviverde. O problema é que se essa data passar de 30 de junho, o jogador pode entender que não precisa cumprir o documento de cinco anos e ir embora. A informação inicial de que essa audiência seria em agosto não foi confirmada.

“Se ele não quiser ficar, não fica, mas vai ter que responder pelas cláusulas rescisórias que existem em qualquer contrato de trabalho”, destacou o dirigente do Coxa.

O clube quer que o jogador cumpra o contrato de cinco anos, mas Ariel já consultou advogados e, aparentemente, tem sido orientado a não se manifestar sobre o assunto e deixar o tempo correr até o final do vínculo atual, que expira no final do mês que vem. O outro documento (que estenderia o vínculo por mais três anos) seria contestado na justiça pelo atleta.

Para aumentar a polêmica, o ex-jogador Eduardo Dreyer, disse no domingo à noite no programa Balanço Esportivo da CNT que o Coritiba pagou mais do que deveria para o Nueva Chicago.

“Não estou acusando, estou falando. O preço era US$ 900 mil e o clube pagou US$ 1,245 milhão”, disparou. Ao lado, o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade exigiu que Dreyer prove as acusações, mas o ex-jogador ficou de levar tudo o que sabe ao conselho deliberativo. Ontem, no CT da Graciosa, o jogador não falou sobre o assunto, mas o técnico Ney Franco garante que isso não atrapalha o desempenho dele em campo.