A alegria era uma só na saída do gramado do estádio Centenário, e não era para ser diferente. Com a façanha das 22 vitórias seguidas, o Coritiba deixou para trás o Palmeiras de 1996 e atingiu uma marca incrível no futebol brasileira.

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“Conseguimos um feito que vai ser difícil de bater e que durou 15 anos. É uma coisa que o grupo não almejava. O grupo queria era classificar, mas Deus nos ajudou mais uma vez e conseguimos o recorde. Vamos ter uma historinha para contar quando pararmos de jogar”, comemorou o volante Léo Gago.

Mas não foi fácil, como lembrou o lateral-direito Jonas. “Não é fácil mesmo. Alguns falam que é Campeonato Paranaense, mas tem times como o Internacional, que joga o Gaúcho, ou o São Paulo, no Paulista, que não fizeram essa marca. Fomos felizes para chegar a esse recorde e vamos esperar que dure para sempre ou que dure até eu ter o meu filho para eu falar que estou na história do Brasil”, apontou o camisa 2.

Para valorizar a conquista, o Caxias-RS foi o pior adversário que o time encontrou pela frente. “A gente sabia que eles aqui dentro eram muito fortes. Eles vieram com três atacantes, vieram para cima e nosso time estava bem postado”, lembrou Gago.

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No entanto, na bola parada, a vitória chegou. “Conseguimos fazer um gol de bola parada, que às vezes decide o jogo”, destacou o lateral-esquerdo Lucas Mendes. E quem meteu a cabeça na bola era quem menos o Caxias-RS esperava: o zagueiro Emerson.

“Venho trabalhando para ajudar a equipe e consegui ajudar atrás e também lá na frente. A nossa equipe merecia, pelo trabalho que vem fazendo. Um trabalho sério, que mantém o foco em todos os jogos. A gente merecia entrar para a história”, completou o defensor.

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