Coritiba estréia pensando no título da Copa do Brasil

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Flávio, zagueiro e líbero, apóia
o treinador nas cobranças por causa
dos erros do time nos últimos jogos.

Se é permitido pensar assim, começa hoje para valer a temporada 2005 do Coritiba. O clube estréia às 20h30 na Copa do Brasil, contra o CFZ (Centro de Futebol Zico) de Brasília, no estádio Adonir Guimarães, na cidade-satélite de Planaltina. Como o único representante da capital – os outros paranaenses são Cianorte e Londrina -, o Coxa volta à competição que não disputou ano passado com a responsabilidade de representar bem o Estado. E sonha com o título, que garante a primeira vaga brasileira na Copa Libertadores de 2006. E todos sabem que a Copa do Brasil é o atalho para a América.

Como em todas as edições (a primeira foi em 1989), a Copa do Brasil serve para os clubes menores ganharem projeção e receberem times da primeira divisão. É o caso do CFZ, que foi vice-campeão distrital ano passado e pela primeira vez participa da competição. Só que, como contraponto a essa possibilidade, os ?nanicos? podem ser eliminados com apenas uma partida. Para resolver a parada ainda hoje, o Cori, que não passa da primeira fase desde 2002, precisa fazer dois ou mais gols de diferença – caso isso não aconteça, o jogo de volta já está marcado para o dia 16, em Maringá. Caso passe pelo CFZ, o Coxa enfrentará o vencedor do confronto entre Náutico e Palmas.

Só que o Coritiba não trabalha, a princípio, com a realização do segundo jogo. Apesar de respeitar o adversário (tanto que o técnico Antônio Lopes mobilizou um arsenal de informações sobre o time, os jogadores e o estádio), o Coxa acredita na classificação antecipada, pensando inclusive no que pode fazer com a semana aberta que teria entre as rodadas de final de semana do campeonato paranaense.

A motivação pelo ?jogo único? ganha força com o estímulo extra passado pela diretoria, que anunciou duas contratações na segunda (Jackson e Rodrigo Batatinha, que devem ser apresentados hoje) e deve acertar outros dois reforços até a próxima semana. Ao mesmo tempo em que os jogadores percebem que a direção quer melhorar a equipe, todos se sentem na obrigação de mostrar serviço.

Time

Mais uma chance para todo mundo. Apesar de pensar em fazer mudanças profundas no ataque do Coritiba, o técnico Antônio Lopes preferiu manter o time que perdeu para o Roma na partida contra o CFZ, esta noite. Com isso, Negreiros e Marciano ganham a oportunidade de se redimirem da má atuação no jogo de Apucarana, e classificarem o Coxa antecipadamente para a segunda fase da Copa do Brasil.

Os problemas apresentados na partida de domingo foram os pontos mais ?atacados? pelo Delegado no treino de ontem, na Associação dos Funcionários da Câmara Federal, em Brasília. "Nós estamos falhando muito, deixando a desejar em pontos que sempre foram positivos, ainda mais no ano passado", comenta Flávio.

Mas a defesa é o setor que menos preocupa o treinador. O drama de Antônio Lopes está do meio para frente – no domingo, Marquinhos e Capixaba foram muito marcados, e acabaram anulados. E a comissão técnica sabe que a situação vai se repetir na jogo de Planaltina.

Por isso, ele não muda o ataque, pois sabe que o rendimento de Negreiros e Marciano dependerá muito do que os armadores (e os laterais James e Ricardinho) fizerem. Luís Carlos permanece como arma para o segundo tempo, já que ele ainda se considera fora de forma. "Eu acho que serei mais produtivo se ficar no banco", explica o centroavante.

Outra competição, nova chance para titulares

Mais uma chance para todo mundo. Apesar de pensar em fazer mudanças profundas no ataque do Coritiba, o técnico Antônio Lopes preferiu manter o time que perdeu para o Roma na partida contra o CFZ, esta noite. Com isso, Negreiros e Marciano ganham a oportunidade de se redimir da má atuação no jogo de Apucarana, e classificar o Coxa antecipadamente para a segunda fase da Copa do Brasil.

Os problemas apresentados na partida de domingo foram os pontos mais atacados pelo Delegado no treino de ontem, na Associação dos Funcionários da Câmara Federal, em Brasília. "Nós estamos falhando muito, deixando a desejar em pontos que sempre foram positivos, ainda mais no ano passado. E o Lopes tem razão em reclamar", comenta Flávio, que ocupa função dupla no esquema atual – líbero quando o Cori se defende, e quarto-zagueiro quando ataca.

Mas a defesa, por mais que tenha errado no gol do Roma, é o setor que menos preocupa o treinador. O sistema de troca de posições, baseado na passagem de Reginaldo Nascimento para o meio-campo, já foi assimilado. O drama de Antônio Lopes está do meio para frente – no domingo, Marquinhos e Capixaba foram muito marcados, e acabaram anulados. E a comissão técnica sabe que a situação vai se repetir no jogo de Planaltina.

Por isso, ele não muda o ataque, pois sabe que o rendimento de Negreiros e Marciano dependerá muito do que os armadores (e os laterais James e Ricardinho) fizerem. Luís Carlos permanece como arma para o segundo tempo, já que ele ainda se considera fora de forma. "Eu acho que serei mais produtivo se ficar no banco. Não quero atrapalhar a equipe", explica o centroavante.

COPA DO BRASIL
1ª Fase – Jogo de Ida
Em campo
Local: Adonir Guimarães (Planaltina-DF)
Horário: 20h30
Árbitro: Luiz Alberto Sardinha Bites (GO)
Assistentes: Renato Miguel Vieira (DF) e Nilson Alves Carrijo (DF)

CFZ X CORITIBA

CFZ
Robson; Andrezinho, Mello, Isaías e Thiago Rocha; Rodrigo Mello, Ricardinho, Fernandes e Betinho; Coelho e Dênis. Técnico: Édson Boaro

 Coritiba
Fernando; James, Miranda, Flávio e Ricardinho; Márcio Egídio, Reginaldo Nascimento, Luís Carlos Capixaba e Marquinhos; Negreiros e Marciano. Técnico: Antônio Lopes

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