Coritiba entre os melhores também em renda

Além de transformar o Couto Pereira no pesadelo dos adversários, ajudando o time a conquistar o título, a torcida deu outra importante contribuição ao Coritiba durante a disputa da Série B. A boa presença da galera coxa-branca ao longo da competição ajudou também a reforçar o caixa do clube, num ano crítico para as finanças.

Nos 19 jogos pela Segundona que o Coxa disputou em casa este ano, o público total foi de 330.159 pessoas. A média de 17.376 torcedores por jogo propiciou uma arrecadação de R$ 4.819.328,00, a sétima maior entre os clubes que disputam as três divisões do Campeonato Brasileiro.

A marca da torcida alviverde supera inclusive a de times que fizeram grandes campanhas na Série A, como o Santos, vice-campeão brasileiro, e o Cruzeiro, que garantiu vaga na Libertadores de 2008. Entre os dez primeiros em arrecadação, além do Coxa, apenas o Bahia, que disputou a Série C, não participou da elite nacional.

No total de renda, o Coxa foi o melhor clube da Série B, bem à frente do Vitória, que ficou em segundo, com R$ 2.980.000,00. No público, o time do Alto da Glória ficou em terceiro, atrás do Santa Cruz (total de 536.336) e do Vitória (356.474).

Os quase R$ 5 milhões de renda (média de R$ 253.648,84 por jogo) ajudaram o Coritiba a superar uma temporada de dificuldades financeiras, compensando um pouco a perda de arrecadação com a permanência por dois anos na Segundona. ?A receita obtida através da força da torcida colaborou para que o Cori conseguisse realizar um balanceamento dos gastos na temporada?, reconhece a diretoria, através da página oficial do clube na internet.

Campeão

Na disputa com os outros times da capital, o Coxa foi campeão de público e renda. O Atlético reuniu no Brasileirão um total de 237.645 pessoas em seus jogos, com uma arrecadação de R$ 4.327.202,50. O Paraná teve 166.559 torcedores, que deixaram R$ R$ 1.615.936,00 nos cofres tricolores.

No Atletiba das arquibancadas, o Coxa levou vantagem em grande parte do campeonato, devido ao preço dos ingressos. No Couto, o bilhete mais barato, durante toda a competição, custou R$ 20. Na Baixada, o torcedor teve que desembolsar no mínimo R$ 30 até a 22.ª rodada. Depois que a diretoria rubro-negra baixou o preço pela metade, a média de público saltou para 18.975 pagantes.

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