O Coritiba segue acompanhando de longe a complicada transação de Liédson para o Sporting. Envolvido na história por ter 30% dos direitos federativos, o clube não conseguiu ainda ter informações precisas, principalmente do Prudentópolis. Mesmo assim, a diretoria acredita que não terá problemas em receber a parte que lhe cabe.
O Corinthians acabou sendo obrigado a liberar o jogador pela Justiça de São Paulo. Os valores não foram oficialmente divulgados, mas o site do clube português afirma que foram pagos 2 milhões de euros (quase 7 milhões de reais) ao Prudentópolis. “Esse seria o valor referente aos direitos financeiros do jogador”, comenta o secretário coxa Domingos Moro.
Isso porque há um valor superior sendo insistentemente comentado. Em Portugal, várias notícias informam que os valores da negociação chegariam a 3,2 milhões de euros (R$ 10 milhões). É uma modalidade ?nova? nas negociações de futebol. O direito de imagem existe nos contratos dos atletas, como complemento de salário – para alguns juristas, é uma maneira de burlar a lei e não pagar direitos trabalhistas. Tal pagamento é feito através de nota fiscal, já que os jogadores constituem empresas.
Mas o Coritiba confia que pelo menos 600 mil euros (cerca de R$ 2 milhões) serão repassados pelo clube do interior. “Nós estamos tomando as devidas providências para ter o nosso direito reconhecido”, garante Moro.
O Coxa teria pressa para receber. Dessa negociação pode surgir a peça que falta para o clube manter Tcheco. “É uma das possibilidades, e o próprio jogador sabe disso”, afirma Moro.