Rafinha é opção na hora certa.

Um time paciente, cauteloso e que opta primordialmente pelos contra-ataques. Este é o Coritiba que entrou em campo nas vitórias sobre o Cruzeiro e o Vasco. Acertando a marcação e explorando as falhas adversárias, o time de Antônio Lopes conseguiu dois grandes resultados. Mas, ao jogar em casa, os problemas continuam -foram oito pontos conquistados em 21 disputados. Por isso, a idéia para a partida de amanhã, às 20h30, contra o Paysandu, é aproveitar a tática usada fora de Curitiba dentro do Couto Pereira.

Os jogadores entendem que esse é o melhor caminho. “Nós nos demos muito bem jogando dessa maneira, e não é o caso de mudar”, resume o volante Ataliba. “Precisamos ter paciência para conseguir os resultados, porque com pressão não vamos conseguir de novo”, admite o zagueiro Miranda, um dos destaques do Coxa nas últimas rodadas. A dificuldade da partida contra o Corinthians, a última no Couto Pereira, serve como lição. “Nós tentamos resolver o jogo a todo custo e acabamos perdendo. Agora, vamos pensar no resultado antes de tudo”, afirma o armador Cléber.

A preocupação é com a pressão da torcida, que exige vitórias de vulto, se possível com boa atuação e muitos gols. “A gente vai ter que encarar essa pressão de frente. Mas sabemos que eles vão entender que o mais importante no Brasileiro é conquistar os três pontos”, diz Ataliba. “Sabemos que esta não é a forma que o torcedor imagina que a gente vá jogar. Só que precisamos nos recuperar em casa”, completa Miranda.

Para o técnico Antônio Lopes, entretanto, tal pressão não vai acontecer. “O torcedor apóia quando há vontade, dedicação e entrega. E isso vai ser visto em campo, os jogadores sempre demonstraram isso e contra o Paysandu não vai ser diferente”, garante o Delegado, que não quis falar sobre o estilo de jogo a ser utilizado amanhã. “Nós observamos as fitas do nosso adversário, e estamos buscando a melhor forma de anular as principais jogadas deles”, avisa.

Time

A definição do onze que enfrenta o Papão ficou para esta manhã, quando Antônio Lopes comanda o único trabalho com bola antes da partida – o de ontem acabou suspenso por causa das chuvas. Sem Luís Carlos Capixaba, que terá que cumprir suspensão (ele foi punido pelo STJD no julgamento de quarta), o treinador tem duas opções: Rafinha, caso opte por uma formação mais cautelosa, e Laércio, para reeditar o 4-3-3.

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