Corinthians vive calmaria no interior de Santa Catarina

Em todas as viagens do Corinthians nesta Série B a cena se repetia: aeroporto lotado, seguranças protegendo os jogadores para eles não serem “seqüestrados” pelos fãs, locais de treino abarrotados. Tudo isso foi o que não se viu nesta passagem corintiana por Santa Catarina.

Ninguém aguardava a delegação no aeroporto de Florianópolis, na quinta-feira. Somente aqueles que passavam por ali esperando um parente ou amigo pegaram algum autógrafo. A delegação seguiu de ônibus para Orleans, cidade a 40 quilômetros de Criciúma, onde fica concentrada até momentos antes do jogo deste sábado, às 16h20.

Para quem esperava confusão no treinamento desta sexta, na pequena cidade de 20 mil habitantes, foi uma decepção – não chegaram a 200 os torcedores presentes. Após o treino, houve o tradicional período para autógrafos, mas sem empurrões.

Durante o trabalho, ouviam-se mais os gritos em campo do que qualquer palavra na pequena arquibancada do acanhado estádio municipal. “É o jeito do pessoal do Sul, mesmo. São mais contidos. Mas nem por isso gostam menos do time”, disse o gaúcho Mano Menezes.

A opção pela cidade foi de fugir da proximidade com o estádio Heriberto Hulse. Os melhores hotéis de Criciúma ficam ao lado do estádio, e Mano temia que os jogadores fossem importunados com fogos à noite, por exemplo. O jogo é importante para os mandantes, que lutam para fugir do rebaixamento.