O Corinthians acertou patrocínio máster até dezembro de 2014 com a Caixa Econômica Federal. O clube paulista fez o anúncio na tarde de hoje.
A estreia do novo patrocinador na parte central, a mais nobre da camisa, será contra o Santos, sábado, às 19h30, no Pacaembu, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
No Mundial de Clubes, em dezembro, porém, a Caixa pode sofrer restrições para aparecer. A Fifa comunicou o clube que o único anunciante de camisa no torneio deve ser “o patrocinador do clube na temporada ou o anunciante presente na conquista da vaga [para o Mundial]”.
Após recusar R$ 28 milhões anuais e até levar calote, o clube chegou a negociar com uma empresa japonesa que pretendia estampar sua marca na camisa alvinegra na reta final do Brasileiro e no Mundial de Clubes por R$ 8 milhões.
Na empolgação pelo título da Libertadores, o Corinthians sonhava com até R$ 50 milhões por temporada. Quando encerrou-se o acordo com a Hypermarcas, no final de abril, o banco BMG ofereceu R$ 28 milhões anuais -proporcionalmente, R$ 18 milhões até o fim do ano.
O clube recusou. Adotou patrocínios pontuais na segunda fase da Libertadores, como Iveco e Magazine Luiza, e lucrou R$ 7,2 milhões.
Após ceder espaço a entidades beneficentes em oito jogos -para possível contrapartida social referente ao terreno do Itaquerão, conforme revelou a Folha de S.Paulo-, o clube fechou negócio com uma empresa chamada Apito Promocional, que oferecia pacotes corporativos para o Mundial de Clubes do Japão.
O acordo de cerca de R$ 1,5 milhão serviria para sete jogos. Mas a empresa pagou duas parcelas, atrasou a terceira e o presidente Mário Gobbi ordenou que a marca fosse tirada da camisa a partir do duelo contra o Sport.
A Fisk, que paga R$ 10 milhões anuais pela barra da camisa, e a TIM, que repassa R$ 2 milhões por ano por anúncio dentro do número, não aparecerão nos dois jogos do time no Japão.
De acordo com balanço do próprio clube, o Corinthians arrecadou R$ 19,4 milhões em patrocínios e publicidades entre janeiro e julho.