Corinthians se “inspira” no rival

Quer saber como o Corinthians vai jogar hoje, às 20h30, contra o União Barbarense? Simples! Basta pegar a fita da partida na qual a equipe de Santa Bárbara D?Oeste venceu o Palmeiras por 4 a 2, em pleno Parque Antártica (ainda pela fase de classificação), e analisar a performance do arqui-rival. Pronto! A idéia é que o Corinthians faça tudo diferente. E o time de Geninho nem precisa tanto, já que joga em casa e pelo empate para garantir vaga nas semifinais do campeonato paulista. Se passar, corre o risco de se defrontar exatamente contra a “inspiração” desta noite, uma vez que o Palmeiras decide a outra vaga diante do São Caetano.

A principal conclusão da comissão técnica corintiana em relação aos pontos fortes do adversário é a rapidez no toque de bola e o poder de finalização. Dessa forma, Geninho tinha duas opções para tentar neutralizá-los. A primeira é reforçar o sistema defensivo, seguindo o modelo adotado no jogo contra o Fênix, do Uruguai, pela Taça Libertadores da América (vitória por 2 a 1). A segunda, reforçar o meio-campo e, conseqüentemente a ofensividade da equipe, a fim de chegar ao gol mais rápido e prender a bola no campo adversário.

Como joga em casa e ainda não conquistou a torcida, escolher a última foi mais prudente, embora o treinador não se canse de dizer que vai priorizar o futebol de resultados. E a filosofia vale tanto para o estadual como para a competição continental. Pesou também o fato de o lateral-esquerdo Kléber estar recuperado de corte no pé direito e com presença confirmada. Com ele no campo, o time ganha equilíbrio e consistência no passe.

Comparações com equipes arqui-rivais são sempre motivo de polêmica. Por isso, tanto integrantes da comissão técnica como jogadores optaram pelos chavões no momento de comentar a partida desta noite. “O Barbarense merece nosso respeito para não sermos surpreendidos”, era o discurso oficial. Falar sobre o exemplo do Palmeiras parecia proibido.

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