Corinthians não esconde abatimento após derrota para o River Plate

Nada de Fortaleza, campeonato brasileiro ou esquemas táticos. Por mais que jogadores e integrantes da comissão técnica do Corinthians tentem despistar, a grande preocupação de todos é encontrar uma maneira de reanimar o grupo. A derrota por 2 a 1 para o River Plate, quinta-feira, no primeiro jogo das oitavas-de-final da Copa Libertadores da América, abateu o grupo. Sobretudo pela maneira como aconteceu, de virada, nos últimos minutos.

Natural para uma equipe que viajou convicta de ser o empate um bom resultado e, por alguns minutos, ter vivido a expectativa de voltar com a vitória. Toda essa situação só contribuiu para dificultar ainda mais a assimilação do resultado. É simples de entender quando se imagina a reação da maioria dos torcedores. Se alguém, corintiano é claro, que não assistiu ao jogo soubesse mais tarde, que seu time havia perdido por 2 a 1, certamente não ficaria tão aborrecido como os que acompanharam pela tevê.

Ontem, durante o desembarque, todos admitiam que a forma como a partida mudou no final foi inesperada, mas procuraram minimizar. O técnico Geninho, por exemplo, apelou para a obviedade ao analisar a questão. “Ficamos muito chateados porque poderíamos jogar pelo empate em São Paulo. Mas seria muito pior perder por dois, três gols de diferença”, afirmou. Já o lateral-esquerdo Kléber desculpou-se pela expulsão. O atleta admitiu que caiu na catimba argentina. “Peço desculpas a todos meus companheiros. Recebi agressões em outros lances e não aconteceu nada.”

Voltar ao topo