Corinthians contrata Jamelli

O Corinthians vai apresentar hoje pela manhã o atacante Jamelli como reforço para o Campeonato Brasileiro. A confirmação foi feita ontem à tarde pelo vice-presidente de futebol do clube, Antônio Roque Citadini. Jamelli, que é dono do passe e nos últimos seis anos defendeu o Zaragoza da Espanha, assinou contrato por empréstimo com duração de um ano. “O Jamelli desejava muito morar em São Paulo. Por isso, optou pelo Corinthians, embora tivesse propostas de Inter-RS, Grêmio e Atlético-PR. Falta apenas a assinatura do contrato”, revelou o empresário Rafael del Pérsio, procurador do atacante. “Trata-se de um bom reforço”, disse Citadini.

Enquanto isso, a diretoria corintiana irá se reunir hoje para tomar uma decisão em relação ao atacante Liédson, que deixou o Parque São Jorge para assinar contrato com o Dínamo de Kiev semana passada mas desistiu e retornou ao Brasil.

Indignado, Hugo Barros, vice-presidente do Prudentópolis, que detém 70% dos direitos federativos do atacante (os 30% restantes pertencem ao Coritiba), afirmou que o jogador não tem mais vínculo algum com o time paulista.

“Há uma cláusula no contrato que fizemos com o Corinthians que garante que se o clube não exercesse o direito de preferência para contratar o atleta até sábado retrasado, o vínculo deixaria de existir. Essa cláusula também atesta que o Liédson teria que ser liberado imediatamente caso recebêssemos por escrito uma proposta do exterior. Mas confesso que as coisas estão muito nebulosas. Entendo que o jogador fez um péssimo negócio. Perdeu a chance de defender um dos maiores clubes do mundo. E nos prejudicou, já que deixamos de receber US$ 1,9 milhão.” O empresário e advogado do jogador, Vinícius Andrade Mendes, não soube explicar por que o atacante se recusou a assinar contrato com o Dínamo.

“Acho que ele estranhou a cultura local. Embora a estrutura oferecida pelo clube fosse ótima, ele se arrependeu de ter assinado uma carta de intenções. Acho que o Corinthians é o único responsável pelo fracasso do negócio e pode até ser acionado na Fifa pelo Dínamo. Seu vice-presidente Citadini andou dizendo que a Ucrânia era fria demais, e afirmou que o Liédson iria desaparecer no cenário do futebol. O dirigente corintiano ironizou a situação. “Até os alemães acham que a Ucrânia é fria. O que eu falei de errado?”

Voltar ao topo