Única mulher a disputar a Copa Renault Clio em 2008, a paulista Graziela Paioli enfrenta um duplo desafio nesta que pode ser considerada sua primeira temporada completa na categoria.

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Além de fazer parte de um grid composto por pelo menos outros 24 pilotos do sexo masculino, ela segue em fase de adaptação não só ao carro, mas também a boa parte dos circuitos da temporada.

Este primeiro obstáculo a paulista de 18 anos tem superado sozinha. Mas o segundo, ela própria admite, tem sido encarado em equipe. Isso porque Graziela corre literalmente em família na Copa Renault Clio, já que compete pelo time dirigido por seu pai, o também piloto Marcos Paioli, e administrado pela mãe, Celsa.

Graziela Paioli pertence a uma geração que se acostumou a ver um número cada vez maior de mulheres competindo contra uma maioria masculina. Há alguns anos, apenas umas poucas se aventuravam nesse universo, mas a participação feminina nas pistas vem crescendo gradualmente.

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“Corri algum tempo de kart, e nessa modalidade o número de mulheres tem aumentado, principalmente entre as mais jovens. Conseqüentemente, daqui a alguns anos teremos mais representantes em categorias do automobilismo e, quem sabe, não teremos um número suficiente de mulheres para encher um grid completo”, arriscou.