Em seu programa na TV estatal venezuelana Telesur, Diego Maradona disse que gostaria de ter uma conversa com todos os jogadores do elenco argentino para tentar mudar o ânimo da seleção que ainda não venceu na Copa do Mundo e corre risco de ser eliminada na fase de grupos. 

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Mais do que isso, vive uma crise interna, com Messi apático e o presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Claudio Tapia, se reunindo com o técnico Jorge Sampaoli para dizer que ele não será demitido durante o torneio e que vai comandar a equipe na terça (26), contra a Nigéria, em São Petersburgo.

 “Estou com uma raiva que não se pode transmitir e uma bronca interior muito grande porque quem vestiu a camisa da seleção não pode vê-la humilhada assim por uma equipe croata que não é a Alemanha, não é Brasil, não é Holanda nem Espanha. Mas isso tem um culpado e o culpado é o presidente da AFA. Todo mundo entrou na história de que Sampaoli vinha com os computadores, com os drones, com 14 ajudantes e 25 sparrings. Me parece que há uma total falta de autoridade por parte de Tapia”, disse o campeão mundial de 1986.

Para Maradona, Messi fez o possível em campo contra os croatas e foi prejudicado pelo esquema de jogo. 

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“Gostaria de ter uma reunião com eles [os jogadores] com Pumpido, com Goyco [Goycoechea], com Caniggia, com Troglio, com mesmo Passarella se quiser vir, com Valdano [todos ex-jogadores da seleção]. Vamos defender o prestígio [da seleção], rapazes. Nos custou muito estar onde estamos para que venha Croácia, nos faça três gols e que sejamos eliminados de braços cruzados sem que ninguém coloque nem uma perna na dividida”, completou.