SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ele pode não ser titular, mas cumpre uma função importante, quase indispensável, entre os 23 relacionados da seleção dinamarquesa de futebol. O atacante Viktor Fischer tem o bom humor como diferencial para motivar os companheiros de equipe na Copa do Mundo da Rússia.
Eu gosto de estar aqui, e acho que transmito isso, ele diz em entrevista ao jornal dinamarquês Jyllands-Posten, publicada nesta sexta-feira (15). E também sei jogar futebol, acrescenta.
Atletas e dirigentes da Dinamarca são unânimes em reconhecer o talento do jogador para piadas e brincadeiras. O assistente-técnico da seleção, o ex-jogador Jon Dahl Tomasson, afirma que a característica de Fischer produz resultados. Isso é algo que valorizamos com a comissão técnica.
Nos treinos, o jogador vê que seu talento ajuda a aliviar a pressão de jogar o Mundial. Geralmente, as pessoas estão felizes aqui e não há ninguém que fique excluído. É um bom grupo. Temos coisas diferentes para oferecer e dar um para o outro, ele diz.
Mas, bom humor à parte, Fischer, que atua pelo Copenhage, sabe que é seu desempenho em campo que o conduziu à convocação para a Copa do Mundo e pode fazer a diferença quando a Dinamarca estrear pelo Grupo C, contra o Peru, neste sábado (16), às 13h (horário de Brasília), na Arena Mordovia.
“Acho que são as qualidades do futebol que ainda estão sendo enfatizadas. O que eu estou dando para o grupo é apenas outro bom argumento para eu estar aqui, concluiu.
