Sem uma justificativa mais convincente sobre a saída do Coritiba da Futpar, sobram versões sobre o real motivo alviverde. “Muitos imaginam que seja alguma briga política entre Atlético e Coritiba por causa da Copa do Mundo de 2014. Mas por enquanto é tudo especulação”, diz Chico da Bracol. O Paraná desconfia da mesma motivação.

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“Não entendi, porque em nenhum momento deixamos de fortalecer e prestigiar Hélio Cury. Isso talvez tenha algum intuito em relação ao novo estádio e a vinda da Copa do Mundo”, arrisca o presidente Aurival Correia.

O Coritiba nega veementemente essa hipótese. “Não há nenhuma jogada política no sentido de atrair para nosso estádio os jogos da Copa do Mundo. Não existe nenhuma disputa entre Coritiba e Atlético sobre a Copa”, garante Jair Cirino.

Já o Atlético prefere não se manifestar antes de ouvir uma explicação direta do rival. “Por enquanto, me reservo o direito de não comentar. Fico na expectativa que essa decisão seja revista, porque todos perdem com os clubes desunidos”, afirma o presidente João Augusto Fleury.

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Quem pôde dar uma pista sobre os motivos do Coxa foi Joel Malucelli. “O presidente do Coritiba me revelou que eles preferem que a renegociação do contrato com a televisão seja feita com a FPF e não pela Futpar”, revela.

Futuro

Com saída do Coxa, a sobrevivência da Futpar está em xeque. “A princípio, acho complicado seguir sem o Coritiba. A sustentação da Futpar seria principalmente os clubes da capital, dando uma força maior para o pessoal do interior, que tem um interlocutor na FPF”, diz Aurival Correia. Joel Malucelli tem outra visão.

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“Acho que é possível seguir sem o Coritiba. Estamos em andamento com uma série de negociações, com a televisão, patrocinadores para o campeonato, material esportivo para os clubes do interior… Mas isso será decidido em conjunto”, afirma.

A próxima assembléia da Futpar está marcada para terça-feira (dia 25). “Só espero que os representantes Coritiba estejam presentes e digam, olho no olho, por que estão fazendo isso”, pede Fleury.