Desde que garantiu a sua permanência no Campeonato Brasileiro de 2016, a Ponte Preta assumiu o compromisso de somar “o máximo de pontos possíveis” nas últimas rodadas. De repente, até surgiu a possibilidade de beliscar uma vaga na Copa Libertadores, fato que reforça a disposição de vencer o Joinville, neste sábado, às 19h30, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 33.ª rodada.

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Há certa desconfiança de que ocorra um relaxamento por parte dos jogadores, como aconteceu no ano passado quando o time garantiu com cinco rodadas de antecedência o seu acesso na Série B. Depois disso, perdeu a chance de buscar o título da competição, que seria o primeiro do “time de futebol mais velho do Brasil”, fundado em 1900.

“Cada situação é específica. Nosso objetivo é trabalhar jogo a jogo e aguardar os caminhos que possam se abrir nestas últimas rodadas”, garantiu o gerente de futebol, Gustavo Bueno. O fato é que o time atingiu os 47 pontos, em nono lugar, após uma sequência positiva de sete jogos, com seis vitórias e o empate com o líder Corinthians. E coincidiu de perder na última rodada para o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte.

“Perdemos do vice-líder, de um time que ainda briga pelo título. É algo normal”, justificou o técnico Felipe Moreira, que comandou o time três vezes. Antes da derrota, ganhou do Palmeiras, em São Paulo, e do Coritiba, em Campinas. Voltar a vencer vai significar reabilitação e também esperança de alcançar os primeiros colocados. No momento, a Ponte Preta está apenas três pontos atrás do Santos, quarto colocado e que pode até abrir uma vaga caso mantenha a posição e seja campeão da Copa do Brasil diante do Palmeiras.

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O que chamou a atenção, nesta sexta-feira, é que o último treinamento teve portões fechados. A alegação foi privacidade de trabalho, mas ficou no ar uma eventual mudança ou surpresa. Pelo contrário, está certa a volta de Felipe Azevedo, vetado de última hora em Minas Gerais com dores musculares. Ele cedeu sua vaga para Alexandro, que vai voltar para o banco de reservas.

Apesar do Joinville ser o vice-lanterna com 30 pontos e ainda na luta contra o rebaixamento, isso não é visto como um fator positivo. Pelo contrário, como explica o zagueiro Ferron, com 158 partidas pelo time e que se destacou nas últimas rodadas. “Um time na parte debaixo da tabela entra com tudo para buscar pontos. E acaba sempre complicando. Temos que levar tudo com muita seriedade para não sermos pegos de surpresa”, comentou o defensor, que conhece bem o adversário – estava atuando no futebol catarinense, defendendo o Figueirense.

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