Contra o Ceará, Ricardinho contará com Lúcio Flávio

O Paraná Clube precisa vencer o Ceará amanhã, às 16h20, na Vila Capanema, para se manter na 8.ª colocação da Série B e continuar no encalço dos times que integram o G4 da Série B. Com um resultado positivo, o Tricolor seguiria a 4 pontos da área de acesso, hoje composta por Criciúma, Vitória, América-MG e Goiás. Com o armador Lúcio Flávio recuperado de lesão, o treinador terá força máxima neste duelo, que para os cearenses têm sabor de revanche.

Há três meses e meio, o Paraná desbancava o então favorito Ceará da Copa do Brasil, logo na segunda fase da competição. Naquele momento, Ricardinho era um “estreante” como técnico, tendo comandado a equipe em apenas dois jogos oficiais, frente ao Luverdense-MT, também pela competição nacional. Desde então, o Tricolor já passou por várias modificações. O clube não apenas deixou para trás sua “via cruscis” da Segundona Paranaense como se fortaleceu. “É resultado de um trabalho planejado. Nosso grupo foi moldado ao longo das partidas, mas sempre com muito critério”, comentou o gerente de futebol Alex Brasil.

A “mutação” paranista é notória quando se usa como parâmetro os jogos contra esse mesmo Ceará, em abril. Daqueles confrontos, o time-base sofreu nada menos do que seis mudanças. Jogadores de maior “bagagem” como Anderson, Zé Luís, Ricardo Conceição, Welingonton e Lúcio Flávio chegaram. O zagueiro André Vinícius e o lateral Henrique, que foram titulares, já nem mais estão no clube.

Modificações à parte, um detalhe não se alterou ao longo do tempo: a forma como Ricardinho conduz a equipe e a sua estratégia de jogo. Mesmo com algumas variações pontuais, o treinador tem um plano tático bem definido – num 4-4-2 – e sempre priorizando o toque de bola e a aproximação dos setores. Uma postura que fez o Paraná amadurecer ao longo da temporada e evoluir ao ponto de conquistar a confiança do seu torcedor. Mesmo sem estrelas, o Tricolor já não é visto como um mero “azarão” na Série B.

Um novo estágio, onde Ricardinho já se permite fazer escolhas sobre a formação titular, diante das muitas opções de meio-campo. Isso sem contar que Vandinho (que ainda não estreou) e Packer, ainda não tiveram suas documentações regularizadas e não jogam amanhã. “É a dor de cabeça que todo técnico deseja”, brinca Ricardinho, recorrendo ao velho “chavão” do futebol. Resta saber quem ele irá “sacar” para a entrada de Lúcio Flávio. O treinamento de ontem foi fechado e Ricardinho poderá levar o suspense até momentos antes da partida. A tendência seria a saída de Luisinho, com a opção por um meio-campo formado por Zé Luís, Cambará, Welington e Lúcio Flávio. Caso isso se confirme, será a primeira partida deste quarteto.