A Itália enfrenta o Brasil nesta quinta-feira, em Genebra, mas não pode esquecer que cinco dias depois tem um jogo importantíssimo contra Malta. Depois de mais de cinco meses, a equipe italiana volta a entrar em campo pelas Eliminatórias da Copa de 2014 e confia numa vitória contra o lanterna do Grupo B para se manter na liderança.

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“Precisamos enfrentar estes dois compromissos como se fossem válidos pelas Eliminatórias. Seria errado pensar só no Brasil, apesar de ser um jogo que é muito aguardado. Esquecer Malta é um erro que não devemos cometer”, comentou Prandelli, nesta segunda-feira, na apresentação da seleção italiana.

O treinador já indicou que vai repetir a formação ofensiva com El Shaarawy e Balotelli, dupla que vem fazendo sucesso no Milan. “Balotelli está aproveitando a oportunidade que lhe apareceu. Ele precisava jogar e está entendendo melhor sua posição no esquema da seleção e do Milan. Ele e El Shaarawy se completam”, avaliou Prandelli, que vai escalar o atacante de origem marroquina mais aberto e o ex-jogador do City centralizado na área.

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Na cabeça do técnico da Itália, a dupla vai em breve ganhar a companhia de Alessio Cerci, meia-atacante de 25 anos, do Torino, convocado pela primeira vez para a seleção. “Ele tem melhorado tecnicamente como um ponta. Sua convocação me permite pensar num amanhã com dois atacantes abertos.”

Em entrevista coletiva, Prandelli foi cobrado pela não convocação de Totti, de 36 anos, que segue jogando em alto nível e fez três gols nos últimos quatro jogos. “O problema não é imediato. Se um mês antes da Copa ele estiver jogando como agora, serei obrigado a tê-lo em consideração”, explicou o treinador, incluindo Cassano na mesma condição.

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