Concorrente da Kango quer saber por que perdeu

Representantes da Sanko Meão Ltda, empresa que participou do processo por carta-convite para a venda das cadeiras que serão utilizadas na Arena da Baixada, acompanharam a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo, a fim de buscar mais informações para a tomada de medidas judiciais contra a maneira como a licitação foi conduzida pela CAP S/A.

Segundo os representantes da empresa, até hoje eles não sabem por que foram derrotados no processo e querem respostas sobre isso. “Temos o menor preço e o melhor produto. No entanto, recebemos uma resposta do processo por email dizendo que não fomos vencedores e que não poderiam divulgar o vencedor e nem os critérios, por ser questão sigilosa. Estamos juridicamente procurando meios para interferir no processo”, afirma o advogado da empresa, Christiano Arody Schlemper.

Com uma oferta de R$ 11,490 milhões (R$ 8,680 líquidos, dados os devidos descontos) a Sanko apresentou proposta com menor preço que a vencedora Kango Brasil Ltda. A empresa, que tem participação de Mario Celso Keinert Petraglia, filho do presidente atleticano Mário Celso Petrgalia, ofertou as mesma 43.981 cadeiras, divididas em sete categorias, por R$ 12,350 milhões (R$ 9,676 milhões líquidos). “A CPI vai ser importante para tornar as obras da Copa transparentes. Nós mesmo não sabemos por que perdemos”, reforça o representante da Sanko. (EF)