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Com novo torneio entre países, ATP divulga calendário da temporada de 2020

A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) divulgou nesta quarta-feira o calendário da temporada de 2020, que terá algumas mudanças em relação ao atual. O próximo ano terá 63 torneios ATPs em 29 países, além dos quatro tradicionais Grand Slams, sendo que a grande novidade é a introdução da ATP Cup, uma competição com a presença de 24 países que acontecerá na primeira semana do ano, junto com o ATP 250 de Doha, no Catar.

A ATP Cup será um evento de 10 dias – de 3 a 12 de janeiro -, que acontecerá em Sydney, Brisbane (cidades que deixarão de ter os seus ATP 250) e mais um local ainda não definido, distribuindo US$ 15 milhões (mais de R$ 57 milhões) em premiação e um máximo de 750 pontos aos tenistas campeões. Serão dois representantes de cada país.

Outra mudança significativa no novo calendário é a mudança da data dos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis. Disputada logo após o Aberto da Austrália, no primeiro final de semana de fevereiro, a rodada de repescagem, que classifica os países restantes para a elite da competição, será jogada no início de março – antes dos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos, e na semana seguinte ao Brasil Open – um ATP 250 em São Paulo.

O ano de 2020 é de Jogos Olímpicos e o torneio de tênis em Tóquio, no Japão, acontecerá na 30.ª semana da temporada, três após a disputa de Wimbledon, ficando junto com os ATP 250 de Atlanta (Estados Unidos) e Kitzbühel (Áustria).

“O calendário fornecerá um palco global para os maiores jogadores do mundo batalharem por 11 meses em prestigiados títulos da ATP, cobiçarem os pontos de ranking da ATP e o prêmio final de terminar a temporada como ATP Tour número 1 de fim de ano. (O ano de) 2020 também verá o lançamento da ATP Cup, um evento que tem todos os ingredientes para se tornar algo muito especial no início da temporada, e estamos ansiosos para vê-lo se concretizar através de nossa parceria com a Tennis Australia”, disse Chris Kermode, atual CEO da entidade, que deixará o cargo no final deste ano.

Outra mudança será a obrigatoriedade do “shot clock”, o relógio de saque. Todos os torneios serão obrigados a utilizar o recurso nas competições a partir da próxima temporada.

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