Com contrato até o final do mês, Tcheco é dúvida no Coxa

Tendo contrato válido com o Coritiba até o final do mês, ainda existe a dúvida sobre o período de permanência de Tcheco atuando profissionalmente como jogador. Notícias de bastidores indicam a possibilidade de permanência do atleta no Alviverde do Alto da Glória em um novo departamento, destacando o meio-campista entre os desportistas recentes que mantém forte ligação com o futebol paranaense.

De acordo com o superintendente de futebol do Coritiba, Felipe Ximenes, diálogos sobre o meio-campista fazem parte dos temas atualmente em questão no clube. “Todas as possibilidades a respeito da carreira do Tcheco a gente está discutindo”, disse.

Allan Costa Pinto
Tcheco tem contrato até o final de julho e está discutindo com os dirigentes alviverdes o que vai fazer depois disso.

Pela grande identificação com a torcida alviverde, o jogador, que nasceu em Curitiba, pode seguir os mesmos passos de outros dois ídolos do clube: Dirceu Krüger e Pachequinho. “São figuras ligadas ao Coritiba e que na sequência da carreira permaneceram no clube”, recorda o pesquisador integrante do grupo Helênicos Guilherme Straube, que estuda a história do Coritiba.

Caso similar passou o Paraná recentemente, com a chegada de Ricardinho no início do ano. Criado nas categorias de base do Tricolor, o ex-jogador optou por iniciar sua carreira como treinador no clube que o revelou para o futebol.

A importância do ex-jogador para o Tricolor é destacada pelo ex-presidente do clube Ernani Buchmann. “O Ricardinho ficou fora do Paraná durante 15 anos e nunca deixou as ligações com o clube”, resumiu. “Ele usou todo o prestígio dele pra levantar o clube. Foi seguramente a melhor contratação que o clube fez nos últimos anos”, completou.

No Atlético, quem chegou próximo da situação foi Paulo Rink, que encerrou a carreira em 2007, com jogo de despedida no Furacão. “Foi um jogo belíssimo, tinha muita gente boa naquele time”, lembra o historiador do clube, Heriberto Ivan Machado, autor de livros sobre a história do Furacão e do futebol paranaense. Depois de pendurar as chuteiras, Paulo Rink chegou a trabalhar como relações internacionais e gerente de futebol do Rubro-Negro.