O técnico Claudinei Oliveira teve a sua responsabilidade aumentada no Paraná Clube. Além de ser o responsável por comandar o time na Série B e tentar levar a equipe ao acesso, o treinador, a partir da saída de Roque Júnior, estará mais presente no dia a dia paranista, ao menos até a contratação de um novo diretor executivo.
Isto inclui questões mais burocráticas e até mesmo uma maior participação na contratação de atletas. “Tinha jogadores que o Roque Júnior estava vendo e tenho que verificar com o presidente como estão as conversas. Eu estava tranquilo e em nenhum momento precisei sair do Boqueirão para ir à sede da Kennedy e o ideal, a partir de agora, é passar as nossas carências à direção. Às vezes será preciso indicar um atleta e tenho a acrescentar no Paraná”, disse o treinador.
Claudinei está no cargo há 36 dias e foi contratado pelo Paraná através do ex-zagueiro e naturalmente, a saída de Roque Júnior altera alguns planos do treinador, que deixou a diretoria à vontade para definir a sua sequência no Tricolor. “Temos total confiança no Claudinei Oliveira e a equipe está rendendo bem, apesar dos resultados”, disse o vice-presidente de futebol, Celso Bittencourt.
A diretoria desmente qualquer atrito entre o parceiro Marcos Amaral e Roque Júnior. Nos bastidores, chegou a surgir esta especulação, que as últimas contratações do ex-jogador teriam desagradado Amaral. “Jamais tive qualquer problema com o Roque Júnior e inclusive fui eu que o trouxe ao Paraná. Sempre trabalhamos juntos visando o bem do clube e, naturalmente, o perfil de cada um é diferente do outro. Eu tenho a minha opinião e nem sempre é a mesma dos outros. Torço pela carreira dele e nesta convivência aprendi muito”, afirmou Marcos Amaral.
Roque Júnior foi o responsável pelas contratações dos técnicos Milton Mendes e Ricardo Drubscky. Além disto, deixa como legado algumas contratações de jogadores como Carlinhos Miranda, Rodrigo Celeste, Henrique e Thiago Humberto. O Paraná ocupa a 16ª colocação, com cinco pontos.