Luiz Felipe Scolari e Fábio Carille não são apenas os técnicos de Palmeiras e Corinthians, respectivamente. No clássico deste sábado, às 17 horas, pelo Campeonato Paulista, no Allianz Parque, os dois representam figuras idolatradas pela torcida, contratadas com a fama de salvadores e marcados por vitórias sobre o maior rival.

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Os treinadores carregam toda essa reputação para o primeiro clássico do ano e para o primeiro encontro entre ambos na carreira. Os dois últimos técnicos campeões brasileiros são reverenciados pela torcida a ponto de a cada anúncio de escalação, receberem mais aplausos do que os jogadores.

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Felipão sempre diz se sentir em casa no Palmeiras. Até mesmo por essa condição resolveu voltar ao clube em agosto do ano passado e recusar propostas das seleções do Paraguai e da Coreia do Sul. O treinador pegou um time irregular e conduziu ao título brasileiro, após 23 jogos de invencibilidade.

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Na rota rumo ao título, Felipão derrotou os três rivais do futebol paulista. A vitória sobre o São Paulo, no Morumbi, foi a primeira do Palmeiras no local após 16 anos. Diante do Corinthians, o treinador tem no currículo o feito de eliminar a equipe duas vezes seguidas em Copas Libertadores.

Para Felipão, a equipe vai ao clássico com potencial para jogar tão bem como fazia em 2018. “O Palmeiras está evoluindo tecnicamente, com as mudanças que a gente vem fazendo e com o estilo que está se aproximando do normal que a gente sempre jogou”, disse.

Carille retornou ao Corinthians neste ano depois de sete meses na Arábia Saudita. No período em que o técnico esteve longe, a equipe perdeu rendimento, lutou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro e acumulou resultados ruins principalmente em clássicos: não ganhou de nenhum rival.

O treinador tem bom retrospecto contra o Palmeiras: são seis vitórias e apenas uma derrota. No Allianz Parque, o Corinthians de Carille sempre bateu o rival, como foi na última visita dele à arena, em abril do ano passado. Saiu de lá com a taça de campeão paulista nas mãos. “Está sendo um momento mágico (a minha volta). Minha responsabilidade só aumenta”, comentou o técnico do Corinthians.