Aproveitando o fato de Luiz Felipe Scolari ter passado alguns dias descansando no Chile, os chilenos começaram a assediar o treinador brasileiro para que ele assuma o comando da seleção do país. Até agora, Felipão ainda não definiu seu futuro na seleção brasileira – tem uma reunião dia 29 com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para discutir o assunto.
Ainda não houve um convite formal da Associação Chilena de Futebol, mas Felipão já teve algumas conversas com dirigentes chilenos sobre o assunto. Demetrio Marikanis, ex-presidente da comissão de seleções do país, encontrou com o técnico brasileiro e levantou a possibilidade de um possível proposta. “Perguntei se queria dirigir o Chile e ele se mostrou interessado”, revelou Marikanis.
Mas a questão financeira pode ser um problema para o sonho chileno. Afinal, o presidente da Associação Chilena, Reinaldo Sánchez, já adiantou que não pretende pagar mais de US$ 40 mil (cerca de R$ 110 mil) por mês ao novo técnico da seleção. “Sei que o valor é baixo, mas os prêmios serão altos”, disse o dirigente. Para comandar o Brasil, Felipão recebia R$ 350 mil.