CBV diz que vai tratar de Giba com “carinho”

O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, adotou uma posição paternal em relação ao caso de doping do jogador Giba, que teve resultado positivo para a substância metabolitos de THC (maconha). Ary, que está em Madri, Espanha, disse que o atleta será “castigado”, mas deve ser “tratado com carinho”. “O Giba reconheceu o erro. Disse que teve um momento de fraqueza numa festa e prometeu que não o faria mais. Quando voltar ao Brasil tentaremos ajudá-lo como faria um pai com seu filho.”

Graça chegou a dizer que esse “não é um caso de doping” porque maconha é uma droga social e não melhora o desempenho e acredita que a Federação Italiana imporá a Giba uma suspensão por apenas nove partidas, como em casos semelhantes. Giba, que atua no Estense Ferrara, será julgado pela Justiça Esportiva Italiana.

O exame de Giba, campeão do mundo com a seleção brasileira, foi feito pelo Comitê Olímpico Italiano (Coni) no dia 15 de dezembro de 2002, após o jogo entre o Ferrara e o Sempre Volley Padua. O resultado foi divulgado no dia 27 de janeiro e Giba está suspenso. Na segunda-feira, o atacante compareceu a uma audiência com um fiscal antidoping do Coni, que ao término das investigações, decidiu denunciar Giba à Justiça Esportiva.

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