O Atlético, ainda que esteja em plena semana decisiva no Paranaense e na Copa do Brasil, tem situações emergenciais para resolver, como o estádio que vai utilizar na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar de o presidente Mário Celso Petraglia afirmar categoricamente que o clube jogará em Curitiba, as notícias recentes não confirmam isso.
Na semana passada, uma delegação atleticana, acompanhada do presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, tentou uma última cartada, junto à CBF, para a liberação do Couto Pereira. O diretor técnico da confederação, Virgílio Elísio, serviu de interlocutor para conseguir convencer o Coritiba, mas não obteve sucesso. O presidente Vilson Ribeiro de Andrade seguiu irredutível em não emprestar o estádio. “O assunto já morreu e não tem nenhuma conversa. O Coritiba tem uma posição e vai manter. O estádio é do Coritiba”, reforçou Vilson.
O dirigente alviverde não vai abrir mão de sua posição, mesmo que com uma solicitação forçada pela CBF, como a FPF fez, quando emitiu uma determinação que obrigava o Coritiba a emprestar seu estádio ao valor de R$ 30 mil por jogo. Na ocasião, a diretoria Coxa recorreu ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) e conseguiu se livrar do empréstimo forçado. O caso foi parar o STJD, mas acabou arquivado.
Como na vez anterior, Vilson volta a declarar que pode buscar alternativas judiciais novamente para fazer valer a vontade do Coritiba em relação aos jogos pelo Brasileirão. “A CBF que tem que ver. Se quiser entrar numa guerra, tudo bem. Mas não acredito que eles queiram entrar nessa guerra. O Coritiba já encerrou este assunto”, reforçou o presidente do Coxa.
Para o Estadual, sem o Couto, o Atlético entrou em acordo com o Paraná Clube e tem mandado seus jogos na Vila Capanema. Mas para o Brasileiro, o Tricolor já informou que não haverá novo acordo. O clube, inclusive, já protocolou ofícios na Federação e na própria CBF, avisando da decisão e deixando a Vila Olímpica, no Boqueirão, à disposição se o Furacão quiser.
Na semana passada, dirigentes do Atlético e do Paraná estiverem reunidos para estudar a Vila Olímpica como alternativa. Uma comitiva rubro-negra visitou o estádio tricolor, para verificar quais adaptações precisam ser feitas para viabilizar jogos do clube no local. A princípio, seria necessário instalar o monitoramento por câmeras, além de catracas eletrônicas e iluminação – equipamentos que o Atlético tem à disposição, e que pertenciam à Arena da Baixada.



